terça-feira, 6 de janeiro de 2004

¡Hola, amigos!

A pròxima etapa da viagem já està decidida. Havia um problema de passagens, e sò viajo no sábado. O destino é patagônico. Depois conto qual é.
A grande novidade é que estou gripada. Certeza absoluta de que foi a fulana no ônibus que tossiu de BsAs a Rauch, non-stop, quem me contaminou. Estou quebrada, me mantendo em movimento à base de paracetamol.
Agenda sempre lotada. Sendo a ùnica estrangeira da cidade, todos me conhecem e nao conheço ninguèm. Constrangedor. O que mais escuto é "COMO você nao se lembra de mim???". Estou me desincumbido com muita perseverança da agenda de visitas a parentes e amigos. É divertido, o unico problema é que todos me fazem tomar mate, que é o principal ritual de contato que há por aqui. Em vez de tomar um cafezinho, você compartilha a a bombilla (bomba) e o mate (cuia) com as pessoas com quem está socializando. Tem toda uma série de regras pra preparar a bebida, organizar a rodada, aceitar ou recusar o mate quando chega a sua vez. E qual o problema do mate? Para mim é terrivelmente diurético. Fora isso, beleza, seja doce seja amargo.
Ontem vi pela televisao uma serie argentina es-pe-ta-cu-lar, "Los Simuladores". Foi o ùltimo episòdio da segunda e ùltima temporada. Um grupo de quatro pessoas dedica-se a simular situacoes para resolver problemas das pessoas ou para sacanear alguém a pedido de algum interessado. Hilariante, pois as simulacoes sao extremamente complexas e carìssimas, com intuitos quase sempre muito banais. Ontem, numa das simulacoes, montaram um esquema carìssimo, com aluguel de um grande hotel, barcos, avioes, helicopteros e dezenas de pessoas, só pra fazer um yuppizinho, largar mao de ser besta e ir passar o natal com a família. De chorar de rir a seriedade como a encenacao foi feita, uma verdadeira operacao de espionagem, só pra enternecer o coracao do sujeito. Amei amei amei. Os atores fantásticos, uma inteligencia e um humor absolutamente perfeitos. Por que nao fazem coisas assim no Brasil?!

É isso aí. Continua o calor, a cidade continha parecendo um cenário de filme e estou atrasada para o almoço com uma amiga divertidíssima.

Beijos a todos, divirtam-se e faça a vida valer a pena.

Martha Argel,
em ritmo de férias (apesar da gripe)

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