quarta-feira, 30 de julho de 2003

O VAMPIRO DE CADA UM

Já está no ar o site com as informações sobre meu último livro! Informações sobre o livro, noites de autógrafos e onde comprar estão em www.ovampirodecadaum.hpg.com.br.
Apareçam por lá e deixem um comentário!

As sessões de autógrafos já confirmadas são as seguintes:

*** DIA 2 DE AGOSTO -- SÃO PAULO, SP ***
SCI FI CON 2003
Oficina Cultural Mazzaropi -- R. Coronel Albino Bairão, 196, Bresser
Stand do Site Adorável Noite
A partir das 14:00

*** DIA 9 DE AGOSTO -- Belo Horizonte, MG ***
SALÃO DO LIVRO DE MINAS GERAIS
Serraria Souza Pinto -- Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro
Stand da Livraria Leitura
das 19:00 às 21:00

E o livro já está disponível tanto pela internet quanto em lojas, nos seguintes endereços:

* pela Internet
Livraria Asabeça (São Paulo, SP) - www.asabeca.com.br

* em São Paulo (SP)
PINHEIROS:
Livraria Asabeça - R. Deputado Lacerda Franco, 187
(11) 3031-3956
SÃO JUDAS:
Coisas de Mulher - Av. Indianópolis, 3408
próximo à Estação São Judas de Metrô
(11) 5071-7930

O livro tem 119 páginas, e custa R$ 15,00

Beijos felizes a todos!
Martha Argel

terça-feira, 29 de julho de 2003

Pois é, há quanto tempo não apareço por aqui. Será que ainda tenho leitores?

O que andei fazendo todo este tempo: trabalhando. Correndo atrás da grana que é minha mas que ninguém quer pagar. Ou melhor: não pode pagar. Trabalho eu tenho, crédito também. Mas que adianta, se ninguém tem dinheiro para honrar seus compromissos?
E o que mais? Dando um gás no Amores perigosos. Falta muito, muito pouco.
E minha grande alegria: ficou pronto o O vampiro de cada um. Fui pegar na gráfica ontem. Quanto mais eu olho, mais lindo me parece. A capa é do meu irmão. Assim que eu tiver um pouco de paciência para editar a imagem eu coloco no ar. Se tiver alguém aí bem curioso, tem uma notinha, já no ar, no site da Editora Scortecci (procure na colona da esquerda).
Vou estar, junto com a Giulia Moon, num evento neste final de semana, o Sci Fi Con, organizado pela revista Sci Fi News. Estaremos no stand do Adorável Noite, do Adriano Siqueira, autografando nossos livros: ela com o Luar de Vampiros, eu com o Relações de Sangue e este lançamento super-recente. Outros autores de vampiros já confirmaram a presença, como o André Vianco e o Marcos Torrigo. Puxa, ando tão desencanada que não tenho as informações sobre o evento pra passar pra vocês. Quando conseguir, vou tentar colocar mais detalhes aqui.
Minha mãe voltou ontem de viagem. Eu realmente senti a falta dela!
Ah, muita gente perguntou do bicho maldito: a chinchila é uma gracinha. Adora que eu coçe a cara dela, fecha os olhinhos e entorta a cabeça. Toma banho com um pó branco, que o pessoal chama de pó de mármore, mas acho que é gesso. Ama uva passa, mas não pode comer muita, e semente de girassol. Coloco alfafa seca para ela todos os dias. É MUITO bonitinha. Não fede nada se você mantiver a higiene da gaiola.
Mas o meu xodozinho é mesmo o Thor. Irresistível quando está dormindo no sofá, em cima de meu pano boliviano que ele adotou como seu. Nenhuma visita consegue resistir, vai lá, cobre ele e aconchega o cobertorzinho das formas mais meigas possíveis. Ele parece um bichinho de pelúcia. Fica lá o dia inteiro. Vocês não fazem idéia! Se eu pudesse, ficava aninhando ele o tempo todo!!!
É isso. Curtam o friozinho, trabalhem e se orgulhem de vocês mesmos.

Martha Argel

sexta-feira, 18 de julho de 2003

Eu nas bancas de jornal
Tá chegando nas bancas por todo o Brasil a revista Pesca Esportiva no. 73 (julho), que traz uma matéria minha, “As aves pescadoras”. Ficou linda, oito páginas (!!!) com fotos coloridas, inclusive uma que eu mesma tirei, de um pingüim (que não é o JC, O Pingüim Viajante). É minha estréia como colaboradora de revistas de grande circulação!

Telefonema de longa distância
Ontem minha mãe ligou, pra me contar em excelente portunhol, que ela e a Natália estão em Buenos Aires, que tinham feito um tour pelo Teatro Colón, que tinham percorrido a Calle Florida, feito compras em El Ateneo (a livraria mais sensacional de uma cidade que tem mais livrarias que o Brasil inteiro) e logo iam sair numa excursão, acho que para o Tigre, a belíssima zona estuarina ao norte da cidade. ESTOU ME ROENDO DE INVEJA!!!

O maldito bicho
E também ontem meu sobrinho joga a mochilinha nas costas e anuncia “Tô indo pra Dois Córregos”. Maravilha, mas quem vai tomar conta do bicho? Quando minha mãe viajou, o trato era que eu cuidaria do cachorro mas a chinchila não era em absoluto problema meu. Pois o imprestável do moleque encolheu os ombros, num sei-lá mudo, virou as costas e se mandou. FILHO DA PUTA!!! Fui olhar pra ver se o bicho estava em ordem e ele estava era morto de fome. A porrinha ainda por cima é exigente com a comida. Tentei de tudo, e nem uva-passa aceitou. Toca eu ir numa pet shop comprar ração, petisco, o caralho a quatro. Comprei, o bicho gostou. Só que percebi, tarde demais, que esqueci na loja o cartão de crédito. Merrrrda, vou ter de voltar lá hoje. Não bastasse isso, meu irmão chega em casa à meia-noite e me chama “O bicho fugiu!”. Caceta, a casa é enorme. “Vamos passar a noite todo procurando essa porcaria”. Por sorte não. Encontrei ela atrás do piano. Mas quem diz que conseguia pegar? Foi um baile. Mas afinal ela voltou pra gaiola. MERDA DE BICHO!!!!

Enquanto isso, minha porção escritora está feliz com:
- a confirmação da noite de autógrafos do Relações de Sangue no Salão do Livro de Belo Horizonte, dia 9 de agosto, das 19 às 21 horas (depois coloco mais detalhes);
- o iminente parto de O vampiro de cada um, que deve sair da gráfica semana que vem;
- o progresso com Amores Perigosos, que depois de três anos parece finalmente ter chegado à reta final!

É isso aí. Fiquem bem, bom final de semana.

Martha Argel

segunda-feira, 14 de julho de 2003

Aí foi assim:
Graças à noite de autógrafos de meu romance Relações de Sangue em Dois Córregos (SP), me senti famosa não por quinze minutos, mas por quatro dias. Saí nos dois jornais da cidade, o Democrático e o Independente. Dei entrevista para a rádio (e quis morrer de vergonha, há anos não gravava). Todos a quem meus cicerones me apresentavam já sabiam que eu estava na cidade (“Recebi o convite”, “Ouvi na Transamérica”, “Você saiu nos dois jornais hoje”). Dei palestra sobre vampiros para uma turma de adolescentes de um programa de apoio a jovens problemáticos, e eles demonstraram sua aprovação (“Ô dona, nóis gosta de firme de terror”, “Hoje eu nem durmi na palestra!”, “Palestra assim é boa, podia sê sempre assim, é sempre só droga, droga, droga, nóis sai daqui com vontade de fumá”).
Pro evento fizemos uma decoração especial no salão do Centro Cultural. O Chico, a Patrícia e o Celso se esmeraram e ficou um barato. Um painel negro de parede inteira com a fachada de uma casa antiga (feita com fita crepe!), um teto negro, um tapete pra esquentar um pouco o ambiente, panos pretos, rendas e quadros pelas paredes, candelabros com velas roxas e pretas por toda parte. Ficou o máximo! A gente tava esperando a hora que alguém ia entrar e perguntar de quem era o velório!
Como já era de se esperar, não foi exatamente uma multidão que compareceu, mas valeu a pena, e muito. Além da “família” (a relação é difícil explicar, então esquece), tinha escritores, jornalistas e professores. Toda cidade tem um punhado de pessoas que agita a vida cultural, e eram essas as pessoas que estavam lá. A ausência mais comentada foi a do prefeito, mas deixa pra lá, não sou da cidade e não vou dar palpite na política. A trilha sonora foi Cocteau Twins, dei uma micropalestra sobre vampiros e um de meus amigos, o Branco, fez a leitura de um trecho do livro. Claro que eu usava minhas roupinhas góticas, e um rapazinho tímido chegou a me perguntar, sério e assustado, se eu era uma vampira de verdade! A má notícia: esqueci de tirar fotos. A boa notícia: o fotógrafo de um dos jornais (não lembro qual) tirou algumas, prometeu mandar por e-mail e ainda autorizou a colocar na internet. Ueba!
De resto, durante minha estada na cidade, arranjei um monte de novos amigos; filei bóia todos os dias na casa da dona Téia, e vocês não imaginam o que é a calda de vinho tinto e canela que ela faz pro manjar branco; em reuniões e em conversas informais conheci mais a fundo os problemas ambientais do município; assisti a uma sessão de cinema fantástica, não pelo filme, um blockbuster besta a não mais poder, mas pelo teatro lotado, pela atmosfera, pela cena impagável das luzes se acendendo e o Chico pedindo desculpas porque o projetor antiqüíssimo tinha dado problema mas que ia ter sessão mesmo assim (“Achei que iam me vaiar”); terminei mais um capítulo do Amores Perigosos; vi, pelo janelão da sala do apartamento, a lua cheia no céu límpido das madrugadas frias.
Por enquanto foi só, mas logo tem mais: a noite de autógrafos do novo livro, O Vampiro de Cada Um, foi confirmada para o Encontro de Escritores que vai acontecer lá mesmo, em Dois Córregos, em 16-17 de agosto.
Tenham todos uma boa semana e não esqueçam de perseguir seus sonhos e ideais.

Martha Argel

quarta-feira, 9 de julho de 2003

Bom dia a todos.

Ok, de volta ao normal.
Anteontem a garrafa durou até o final de meus planos e de minha consciência. Morri pro mundo e acordei só no dia seguinte com todas as seqüelas de uma garrafa de vinho barato, mas mesmo com o demoniozinho martelando meu crânio pelo lado de dentro e com a sensação de estar ligeiramente defasada com relação ao resto do mundo, respirei fundo, meti as caras e fui resolvendo merda por merda. Claro que isso me custou três documentos que eu teria de terminar, mas no final do dia consegui respirar aliviada.

Noite de autógrafos em Dois Córregos
Pois é, minha primeira noite de autógrafos de verdade!
No sábado, dia 12, por volta das 19:00, estarei autografando meu livro ?Relações de Sangue? no Centro Cultural de Dois Córregos (SP). Logo depois haverá uma sessão especial de cinema, com a projeção de um filme de vampiros que ainda não foi definido.
Dois Córregos é uma bonita cidade situada entre Brotas, Barra Bonita e Jaú, e já foi cenário de vários filmes do conhecido cineasta Carlos Reichenbach, que voltará a filmar lá em inícios do ano que vem. A cidade sediará, em agosto, um encontro de escritores que será bem interessante. Saiba mais acessando o site da cidade . A noite de autógrafos está sendo organizada pelo Chico Cestari, diretor do Centro Cultural. Valeu, Chico!

O Vampiro de Cada Um
Finalmente fiz a última revisão de meu próximo livro e ele entra na gráfica amanhã.
O Vampiro de Cada Um reúne 13 contos escritos entre 2000 e 2003, cada um com uma visão diferente dessa figura sedutora e assustadora.
A edição é própria. Em breve colocarei por aqui novidades sobre o lançamento.

Luar de Vampiros, de Giulia Moon
E FICOU PRONTO O LUAR DE VAMPIROS, DA ESCRITORA GIULIA MOON!!!! Ela não sabe, mas tive o livro nas mãos antes dela sequer saber que tinha saído da gráfica. Está lindo, lindo, lindo. E o melhor: é um livro ótimo, com contos excelentes, como não poderia deixar de ser em se tratando da autora. Saiba mais sobre o livro, clicando aqui. A Giulia vai estar autografando o livro no Vamp Festival 4, que acontece neste sábado, 12 de julho. Pra quem estiver interessado:

VAMP FESTIVAL 4
Data e horário: Sábado, 12 de julho de 2003, às 23:00
Entrada: Homens R$15,00, Mulheres R$13,00
Local: TRIBEHOUSE - Av.Henrique Schaumann, 517, Pinheiros, São Paulo
Ponto de Referência: Próximo à Estação Clínicas do Metrô
Telefone: (11) 3083-5876
Informações: (11) 9205-3150 / rufinoni@ig.com.br
http://www.vampfestival.tk/

O Adriano Siqueira também vai estar lá, distribuindo seu fanzine Adorável Noite.
(eu não vou, é justo a noite de minha noite de autógrafos)

Estou indo hoje para Dois Córregos. Até a volta!

Martha Argel

segunda-feira, 7 de julho de 2003

O dia hoje foi uma porrada. Pesado. Não bastava o trabalho na periferia, que é sempre uma merda. Angústia. Desespero. Como é que as pessoas conseguem viver, sobreviver, naquelas condições desumanas? Cara, eu sempre fico arrasada quando tenho de trabalhar na periferia. [aviso aos navegantes: estou completamente bêbada. Se os erros de digitação são mínimos, é porque eu, em minha obsessão por perfeição, corrijo exaustiva e mecanicamente -- obsessivamente -- toda e qualquer palavra digitada]
Não bastasse o trabalho deprimente. A revolta por viver nesta merda de megalópole desumana de terceiro mundo. Ainda por cima o celular insistia em funcionar, em despejar porrada em cima de porrada.
Cara, foi um dia ruim, muito ruim, pela carga de reveses que trouxe.
Vou, claro, sobreviver. Eu sempre sobrevivo. Corrijo meus erros, apesar de estar completamente tonta, mundo girando e tudo o mais, por um implacável piloto automático.
Ok, o dia foi difícil, mas vou sobreviver.
Só que eu poderia ter ficado sem a pentelhação de alguém que é persona non-grata neste blog. Paulo, se enxerga. Olhe-se no espelho antes de achar que pode dar lições baratas de moral. Eu já respeitei você, e suas opiniões, e seus textos. Aí eu descobri que você era só um moleque inseguro e boboca. Me esquece e não enche o saco.
Meu medo agora é que a garrafa acabe antes do alívio da inconsciência.
Como eu disse, o dia foi uma merda mas como sempre sobreviverei à angústia dos problemas que escapam a meu controle. Sobreviverei à angústia de ter, mais uma vez, convivido com a realidade da miséria de minha cidade de dez milhões de habitantes. Foi ruim. Cadê o governo para os pobres? Cadê as promessas de dignidade? Não é digno morar à beira de um córrego que é merda correndo a céu aberto. Não é digno morar uma rua que fede a lixo, a carniça. Não é digno ser cidadadão de segunda.
O que transformou o dia numa merda foi a combinação da conscîência do problema de outros com a BOSTA dos problemas pessoais advindos de estupidez, burocracia, desrespeito, descaso, incompetência, presunção...
E como eu disse, a coisa mais importante do mundo, agora, é o que resta de vinho na taça de cristal. Que, pelo menos, seja suficiente para apagar a consciência, os problemas, a bosta do senso de responsabilidade.
Ok, se eu consegui postar algo inteligível, no estado em que estou, no fim da garrafa, no fim do SACO, no fim do dia, então eu posso TUDO.
Vocês, que merecem, fiquem bem. Quem não merece, só me deixe em paz

Martha Argel

sábado, 5 de julho de 2003

Oi, todos.

Parte del aire
Ás vezes me sinto estrangeira em meu próprio país, exilada de um país que não é exatamente meu e onde nunca morei, mas onde vive a maior parte de minha família e que amo com a ingenuidade dos infinitos verões infantis que lá passei, noutras décadas, noutro século. Nestes dias não consigo conter meus pensamentos, que voam da cordilheira ao sul longínquo, se fixam por instantes em um pueblito na pampa ou pairam sobre uma velha cidade colonial no noroeste extremo, quase um outro país, quase um outro amor. Quem sabe está lá, na grande capital portenha, a raiz dessa minha europeíce teimosa num país tropical sem memórias, sem apegos à história.
Faço a mim mesma a promessa solene de em breve percorrer as ruas hoje decadentes mas ainda orgulhosas, elegantes e civilizadas, visitar livrarias que não encontram rival deste lado da fronteira, e esboçar um livro durante infindáveis horas em cafés quase parisienses.

Profissão estranha
Por essa eu não esperava. Feitos todos os exames, recebidos todos os OKs, eu já me imaginava operada, livre dos 7 graus de miopia e aposentando de vez estes malditos óculos, quando o médico me perguntou:
- Qual sua profissão?
- Sou ornitóloga.
- E como é sua atividade, exatamente?
- Coleto em campo os dados sobre as aves e uso para redigir documentos ambientais.
Então ele abanou a cabeça.
- Se você insistir, posso te operar, mas por mim não operaria. Eu não opero quem depende da visão. Por exemplo, não opero piloto de avião. E não quero te operar porque você pode perder a sua qualidade de visão e isso pode complicar teu trabalho.
E foi assim que se evanesceram meus sonhos de uma bela manhã abrir os olhos e enxergar o teto! Aprendam: ornitólogos não podem se operar de miopia. Se você for míope, faça um favor a si mesmo, evite a ornito e escolha masto, herpeto ou íctio.

Dias de bonança
Depois de tantos meses de incertezas, angústias, armadilhas criadas por meu eterno pessimismo, vivo momentos de uma paz incrível, de grandes esperanças, de energia inesgotável. Espero que dure. Espero ter, finalmente, chegado lá, naquele ponto onde o futuro se faz irreversível, desde que eu acredite que de fato o é.
Agradeço a todos que me agüentaram e me empurraram nos momentos de descontrole, que espero não se repitam nem tão cedo, nem tão impiedosos.

E no próximo post...
... conto tudo sobre a minha noite de autógrafos do próximo sábado! (já aviso que não vai ser em Sampa)

Fiquem bem.

Martha Argel

terça-feira, 1 de julho de 2003

Bons dias a todos!

A Carmilla é minha fada-vampira... ou seria vampira da guarda? Se não fosse ela eu não teria de volta os comentários, e por conseguinte a interatividade, deste blog. OBRIGADAAAAAAA! Eu sempre digo: a Carmilla sabe tudo!!!

Frases
Dois adesivos que vi em pára-choques por aí:
Veículo rastreado por fofoqueiros.
Velocidade controlada pelos buracos da prefeitura.

Consegui!
Foi no último final de semana do mês, mas este ano consegui! Fui em duas festas juninas. Quentão, vinho quente, churrasquinho, pipoca e por aí afora. As raízes falando alto.

Eu na fita!
Uia! Saí numa foto na primeira página do jornal O Democrático, de Dois Córregos, e nem precisei assaltar um banco pra isso.

O sexto morador
Já mal-acostumei o cachorrinho, agora estou me esforçando para mal-acostumar a chinchila. Sempre que vejo ela acordada vou lá e dou um petisco. O bicho não pode me ver que já dá pulos de ansiedade. Aliás, é assim que ela é chamada por aqui: o bicho. “Já deram comida pro bicho?” “O bicho tá sem água e não é problema meu” “Como fede esse bicho!”

Junguiana
[telefone tocando]
– Alô.
– Oi.
– Quem é?
– Eu.
[um instante de não-acredito]
– Oi, legal. Você me ligou porque eu acabei de te ligar?
– Eu não tenho bina. Liguei porque quis.
– Ah. [sorriso]
Sincronicidade. Não que necessariamente signifique algo.

Microterror a troi (com Eduardo Barrox & Lilian Alves)
– Me arrepia passar de noite na frente do IML.
– Também não gosto.
– É, quando era vivo eu também tinha medo.

Aproveitem os dias.

Martha Argel