Buenos dias.
Ontem de noite. Lua cheia, fantasmagòrica através de um véu diáfano de umidade suspensa no céu, e mesmo assim iluminando tudo. Voltando pra casa depois de uma noitada com duas novas amigas, Anita e Eli. Ruas vazias. Calçadas amplas e gramadas, e de ambos os lados casas antigas, muito altas e sem recuo, geminadas. Por algum motivo, muitas das ruas estavam escuras, sem a iluminaçao viária. Chegando à esquina da igreja, as duas queriam continuar pela mesma rua, que tinha luz, mas eu as convenci a dobrar à direita, numa rua escura que margeava o jardim atrás da igreja. As árvores altas e esgalhadas formavam um túnel de vegetaçao que amortecia a luz da lua.
Íamos as três comentando que cenário mais perfeito para um vampiro, imaginando até onde ele apareceria, no alto das construçoes velhìssimas. Entao eu mostrei a elas um banco, sob as árvores da praça, bem nos fundos da igreja, e lhes contei que durante a tarde, havia conhecido ali um rapaz que estava tirando uma foto no mesmo angulo que eu tirara no dia anterior. Nesse exato momento, os sinos da igreja começam a tocar a meia noite! E entao a Anita olha o banco e dá um grito "Tem uma luzinha ali!". E nao é que tinha mesmo??? Alcancei a vê-la, um olho vermelho na escuridao, antes que desaparecesse. Começamos a rir, nervosas, e entao ela diz "e para completar, sabem que um tempo atrás um garoto se suicidou naquele banco?". Nos entreolhamos e continuamos andando. Cheguei em casa, me despedi delas e dormi como uma pedra.
Hoje o dia está feio e nublado. Saio daqui do cyber e vou para um cafè escrever um pouco. Tenho uma idèia, quem sabe sai um conto...
Ah, saiu uma entrevista comigo no site Alan Moore, senhor do caos. Façam uma visita. Tem umas fotos inèditas.
Beijos a todos
Martha Argel,
uma vampira em Rauch
quarta-feira, 7 de janeiro de 2004
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