terça-feira, 20 de setembro de 2005

Oi, todo mundo!
Ui, experiencias novas todos os dias. Ontem fui ate' a rodoviaria e comprei uma passagem para Nova York. Depois arranjei um mapa e comprei um guia num sebo, bem legalzinho, de bolso, com mapa e ate' bussola. Estou preparada, Daqui uns dias enfrento a Big Apple! Frio na barriga so' de imaginar eu descendo na rodoviaria da capital do mundo. Mas como diz minha prima, quem mora em Sampa enfrenta (quase) qualquer coisa!
De noite, fui com a Amanda 'a opera e aproveitei pra me produzir com umas coisas bem goticas que comprei em Montreal. Assistimos "Macbeth" de Giuseppe Verdi. Devo confessar minha ignorancia: nem sabia que essa obra existia. E' maravilhosa, os coros sao majestosos, bem verdianos, te fazem respirar fundo e querer subir no alto de uma montanha pra sentir o vento no rosto (sei la' se isso faz sentido, mas e' o que EU sinto). Quando as bruxas cantavam em coro, eu quase tinha um troco, de tao lindo. E a montagem, entao, era es-pe-te-cu-lar. O cenario era muito simples. Bom, eu jah vi muita opera com cenario simples no Brasil, mas uma coisa e' vc usar um cenario simples for falta de grana e necessidade, e outra e' usar um cenario simples por opcao. Na verdade nao era simples, apenas parecia, porque era muito high tech e usava uns truques absolutamente engenhosos. A base era toda cinza, e os diferentes segmentos do palco se moviam de acordo com o andamento da obra. A iluminacao era tudo, e as vezes um unico foco de luz sobre algum personagem por si so' contava a historia. No comeco do terceiro ato, as luzes vermelhas sobre o cinza criaram uma atmosfera incrivel. No final, uma iluminacao mortica vinda de tras delineava a silhuerta do coro, reunido no fundo do palco, criando uma atmosfera assustadora. O mais legal de tudo foi saber que o Terry, marido da Claudia, era quem controlava as luzes!
Puxa vida, que tremenda viagem, literal e figurativamente.

beijos mil
Martha Argel

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