domingo, 27 de outubro de 2002

Então. Fui lá. Votei. Exerci o direito (não o dever) que exerceria mesmo que o voto não fosse obrigatório, coisa que não deveria ser.

Retiro o que disse ontem, Giu, Tetsuo, Cintia, Pri: puta esquema de segurança. O homem vota aqui na frente de casa, vcs sabem. Aquele, o tal que está indo embora pra deixar a cadeira pro Lula (opa, cantando vitória antes do tempo!). O quarteirão foi isolado com cavaletes e fitas pelo DSV e ninguém, fora as unidades de TV, estaciona. Ah, e o ônibus do Exército, cheio de requinhos à paisana, mortos de sono, pobres meninos, e que estão por toda a parte, de sentinela pela rua.



Carros de polícia parados em pontos estratégicos, e circulando a cada cinco minutos. Quando um sujeito invadiu minha varanda de madrugada, uns anos atrás, não tinha nenhum. A polícia federal ainda não chegou, é a única que falta na festa. E no corredor que dá pra sessão onde o homem vota, um detector de metais.

É o crime organizado conseguindo, aos poucos, instalar um clima de medo e paranóia num país que nunca enfrentou o terrorismo.

Dá o que pensar.

beijos a todos
tita

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