Boa tarde
Já de volta a Sampa, e ao batente.
A viagem de volta foi looonga. Começou com uma espera de três horas no aeroporto de Paramaribo. Normal em se tratando de Suriname Airways, e uma excelente chance de observar os tipos físicos mais variados, e as roupas, penteados, jóias e sapatos mais bizarros que vocês possam imaginar. Fiz até uma amiga: uma coreana minúscula, três anos se tanto, que se materializava como por encanto a meu lado cada vez que eu tirava algo de dentro da mochila. Fazia um monte de comentários e, como eu não entendia nada, só podia responder com um sorriso estúpido. Seus principais interesses eram meu binóculo e o JC.
Por fim tomamos nosso vôo, rumo a Belém com escala em Caiena. Estava previsto o pernoite na capital paraense, pois só haveria vôo para o sul no dia seguinte. Se o vôo não tivesse atrasado, poderíamos ter desfrutado de um belo jantar em algum bom restaurante. Mas chegamos às onze da noite, mortos de sono e cansaço, e o máximo que conseguimos foram uns sanduíches à beira da piscina do hotel, com uma bela lua minguante brilhando entre a folhagem de esguias palmeiras açaí.
Putz, que maravilha entender o que as pessoas falavam, ler avisos e cartazes, ver tevê em português! Que delícia voltar ao país da gente.
Madrugamos para pegar a tempo nosso próximo vôo, que ainda não era para São Paulo. Mudamos de avião em Brasília. Aterrissamos em Sampa no fim da manhã, quase vinte e quatro horas depois de termos nos despedido dos donos do hotel em Paramaribo. Haja paciência!
Cheguei em casa sã e salva.
Um monte de desastres me aguardavam, mas não quero falar sobre eles.
Obrigada a todos que acompanharam mais esta viagem aqui por meu blog. Valeu a companhia.
Beijos & queijos, e cuidem-se.
Martha Argel
(respirando fundo pra colocar todos os abacaxis em fila e ir descascando um por um)
quarta-feira, 25 de agosto de 2004
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