terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Último post do ano, embora isso não signifique nada. Amanhã o sol vai nascer como tem nascido em qualquer outro dia. Vai brilhar sobre um número um pouco maior de bêbados, é verdade, e daí umas horas este grande e miserável país terá um novo presidente, que a gente espera consiga melhorar a qualidade de vida, não só dos pobres mas também da empobrecida e deprimida classe média (esperança contra todo o bom-senso, pois as nuvens negras se acumulam no horizonte enquanto os abutres sorriem de satisfação).

Afinal, fui ao Rio. Revi amigos e conheci pessoas. Foi bom. Minha alma agradeceu.

De volta, o calor parece mais insuportável, o sono invencível, a falta de ânimo gigantesca. Sinto uma dor de cabeça persistente. Não sou, em definitivo, a mais entusiasmada das criaturas.

Pra quem curte, Feliz Ano Novo, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender, essas coisas todas que todo mundo repete à exaustão.

Martha Argel

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