Lá se foi o fim de semana. Nem vi passar. Como se estivesse em casa: trabalhei pra carai. De repente bateu uma dor danada na consciência, e me vi levantando de madrugada (bom, seis e meia da manhã, nestas latitudes austrais, é de madrugada) pra trabalhar no livro de aves brasileiras, pés gelados e tudo.
Parece que nunca sai do lugar!
No sábado de tarde, saímos para visitar parentes. Entra aqui, toma um mate (é como o chimarrão se chama aqui na Argentina). Entra ali, toma mais um mate. Bater papo e colocar a conversa em dia, sem mate nem pensar!
No meio da parentada toda, reencontrei-me com minha prima Alicia, que mora em Ushuaia, no fim do mundo. Dez anos atrás, tentei visitá-la. Digo "tentei" porque, embora eu tenha passado 15 dias lá, foi justo quando ela estava aqui em Rauch. O mais engraçado foi que, dez anos depois, ela me contou que, ao chegar em casa então, depois que eu já havia partido de volta para o Brasil, havia recados para mim em sua secretária-eletrônica! Imaginem só, alguém que chega pra você e diz: "ah, em 1997, quando cheguei em casa, tinha dois recados de um amigo seu pra você".
(Claro, depois que voltei daquela viagem, encontrei a pessoa que tentara me encontrar na Terra do Fogo, e a verdade é que continuei me encontrando com ele por muitos anos. Vejam só, um cara foi até o fim do mundo à minha procura. E não é modo de falar! Quantas mulheres mais podem dizer isso?!).
Ontem, domingo, passamos o dia na fazenda de minha prima Susana. Foi uma delícia. O lugar é bonito, e meu primo fez um churrasco de costela e frango, que estava o máximo. Descobri que maçã verde assada é demais!
Pra variar, exagerei na comida. Acreditem, é impossível vir pra Argentina e comer pouco.
beijos e queijos a todos!
Martha Argel
segunda-feira, 16 de julho de 2007
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