sexta-feira, 28 de maio de 2004

Bom dia, eu não devia estar aqui, mas trabalhando no projeto que tem que estar pronto pra reunião de amanhã.
Ontem finalmente conheci em carne e osso a Karen Formehl, com quem me comunico há uns dois anos. Curitibana, eu nunca soube bem como é que ela tinha ido parar no finado site da Lucila, mas desconfiava que tivesse a ver com o pessoal da Toca (a Sociedade Mülleriana de História Natural, um pessoal incrível, prato cheio pra inspiração de qualquer escritor). Bingo. Ela nunca tinha me contado, esperou pra dizer de viva voz que foi a Liliani Tiepolo quem a apresentou a minha vampira. Caramba, ontem percebi que essas duas conhecem mais o livro do que eu própria! Karen, obrigada pelas coisas que me contou, pelos comentários, pelo interesse por todos os detalhes e bastidores. Injeção de ânimo, sabe? Quem sabe algum dia vou te visitar :-))
E obrigada a todos que visitam o blog, entram quietinhos e saem sem dizer uma palavra. Volta e meia alguém comenta "entrei no teu blog, li o que você escreveu ontem". Esse tipo de coisa sempre me surpreende. Claro que a gente escreve num blog para que os outros leiam, mas eu sempre penso "ah, não devem ter entrado porque estão todos ocupados trabalhando". Mas já percebi que a maioria de meus visitantes não comenta em público, mas em off. Quando comentam aqui, eu adoro, claro (Luiz Carlos, obrigada. Você é tudo o que um poeta deveria ser, cheio de classe, culto, gentil, e seus olhos brilham), mas mesmo quando se mantêm quietos, eu sei que os amigos estão por aí.
Chega de enrolação, tenho dez textos curtos para escrever, não faço a mínima idéia de como começar mas, sem choro nem vela, eles têm de estar prontos antes do meio-dia. Vou usar uma fórmula mágica que, pensando bem, posso compartilhar com vocês:

Algoritmo de Feynmann para a Solução de Problemas:
1. escreva o problema,
2. pense muito MESMO
3. escreva a solução


Richard P. Feynmann foi Prêmio Nobel de Física, era um gênio e tinha um senso de humor fantástico. O algoritmo acima é uma das coisas mais úteis que alguém já me deu de presente, e eu o tenho pendurado perto de meus dois computadores. Usem-no à vontade e sejam felizes.

Martha Argel

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