Boa tarde, hoje ja choveu e ja fez sol. No momento esta mais pra sol que pra chuva, mas nunca se sabe...
A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires: trigesima edicao, o que quer dizer que se realiza a trinta anos. Situada em plena cidade, o que quer dizer que nao ha congestionamento em estrada pra chegar la. Eu fui caminhando, por bairros que um dia podem virar cenario de contos. Ingresso a 3 pesos, que equivale mais ou menos a 3 reais. Entrei na faixa, e ainda consegui mais tres entradas de cortesia (afinal, sou uma escritora brasileira que veio especialmente para a feira! o pessoal da organizacao foi super gentil!). O recinto eh imenso e bonito, uma antiga area de leilao de animais de raca, e por isso chamada La Rural. Me pareceu maior que a de Sampa, pero no mucho. Muitos estandes de outros paises, coisa que faltava na "nossa": Venezuela, Chile, Mexico (com coisas excelentes), Armenia, Panama, Espanha, e por ai vai. Nao vi nada do Brasil, mas tambem nao vi toda a feira. Varios estandes com livros em portugues. Os precos? Beeeem... comprei cinco livros do Arturo Perz Reverte (que esteve autografando uns dias antes que eu chegasse...) por uns 60 reais. Livros novos, vejam bem. O livro mais caro paguei algo como 17 reais. Claro, tem coisa que eu queria e que custava 95, 120, mas a disponibilidade de titulos baratos eh espantosa. E nao sao as porcarias que aparecem na liquidacoes do nosso evento.
Acabei me encontrando com meu amigo Chendo por la. Ficamos ate o fim, 10 da noite, e sai de la esbagacada e carregada de livros pesadissimos.
A aventura do dia (ou da noite?) aconteceu quando chegeui em casa. Quem diz que conseguia abrir a porta com minha chave??? Acabei tendo de sair, procurar um telefone publico (ha milhoes por aqui) e telefonar para a Ana pra ver onde ela estava. Surpresa! Ela estava em casa. So fui entender quando cheguei: minha amiga tinha caido de cama, com uma puta gripe, e nao tinha ouvido quando toquei a campainha e tentei abrir a porta; e foi sua chave na fechadura, por dentro, que nao deixou que a minha funcionasse. Resultado, quase meia noite e tive de cuidar dela, com chazinho, bolachinha e tudo o mais.
Bom, agora vou procurar um cafe simpatico e bancar a escritora famosa, tentando escrever algo pra um conto que estou bolando.
cuidem-se... y hasta manhana!
Martha Argel
terça-feira, 4 de maio de 2004
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