Buenas noches!
Ca estou eu em Buenos Aires de novo.
A viagem foi um saco, estou cada vez mais sem paciencia com o ritual dos aeroportos. No aviao, a comida estava ruim e a companhia pior: duas freiras italianas muito antipaticas, nem se sensibilizaram com minhas tentativas heroicas de lembrar algo do idioma delas. Babacas, fiquei na frente da janelinha e nao deixei elas veram a paisagem. Humpf.
Chegando em Ezeiza, passo as malas pelo raio x e... surpresa! O guarda pede para revistar a minha mala! Abri e o fulano foi direto num embrulhinho pra presente. "O que e isso?" "Sao uns doces" "Esses doces tem fruta inteira dentro?" "Naaaao!" Ele me olhou esquisito e me liberou. Pois e, os quatro pacotes de banana-passa (inteiras!) que trouxe de presente pro Juan devem ter ficado bem esquisitos no raio x, vai ver que o policial achou que eram... bananinhas de dinamite!!!
Depois de um tour forcado pela cidade, finalmente cheguei ao ape de minha amiga Ana Ines. Fofocamos quase uma hora antes dela me dispensar porque tinha de terminar um projeto. O que, eu aqui nesta cidade linda, ficar mofando em casa?!
Liguei pro Chendo, e acabamos nos encontrando no centro de B.A. no comeco da noite. Quase desisti por causa do frio e da garoa. Ainda bem que fui. Na verdade, o frio esta uma delicia. Estou babando pelas botas, sobretudos, casacos, acessorios que estou vendo nas ruas, um monte de gente de preto, ai, chiquitissimo!
Depois de comer algo num cafe tipicamente portenho, resolvemos dar uma banda pelas livrarias da av. Corrientes. Domingo, oito e meia da noite, sera que tem alguma livraria aberta? So algumas duzias delas... La pela decima eu ja nao aguentava de sono.
Uma passadinha rapida aqui pelo cybercafe e logo estou em casa.
Amanha pretendo ir cedinho a 30a. Feira Internacional do Livro de Buenos Aires. Ja tive a chance de ver a programacao. Um livrinho com apenas 90 paginas... Igualzinho a Bienal, ne? Olha so: estao esperando 1,1 milhao de visitantes. So o dobro da Bienal. Dois de meus autores favoritos do momento estiveram lancando livros, o argentino Federico Andahazi e o espanhol Arturo Peres-Reverte. Enquanto isso, quem que sobrou pra eu ir ver na Bienal? Aquele fernandinho, ops, fulaninho que nao gosta de ler coisa divertida porque pra ele literatura tem que ser deprimente. Se gosta de sofrer vai bater a cabeca na parede, babaquinha!
E isso ai, mais cinco minutos e eu durmo em cima do teclado.
Te amanha!
Martha Argel,
se sentindo em casa no meio de tanta gente de preto!
domingo, 2 de maio de 2004
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