segunda-feira, 27 de outubro de 2003

Querido ciberdiário, os últimos dias foram agitados. O final de semana conseguiu se superar. Amigos que não via há tempos, lugares novos e lugares antigos, muita festa, muitas caras novas. Encontros inesperados, desencontros já previstos. Eventos X e eventos bizarros. Há muito tempo não me divertia tanto.

Telefone de emergência
Sábado, fim de tarde na minha varanda deliciosa, a Giu e eu tentando nos recuperar do animado encontro 007-Highlander que aconteceu na Comix (valeu, Aka Draven, valeu, Marcus!!) e aos poucos fomos nos dando conta de um vozerio na rua que cruza a minha. "Nossa, que que é isso?" exclamou a Giu. Olhei por cima do muro e não consegui ver nada, só a primeira casa da outra rua. O burburinho era na segunda. Mas vi minha vizinha também espiando por cima do muro dela, o marido logo atrás. Chamei "Psiu, psiu, que que tá acontecendo?" Eles contaram que estavam passeando com a cachorrinha e viram dois sujeitos se pegando a soco no meio da rua. Entraram correndo, assustados. Então percebemos algo estranhíssimo. "Eles estão falando árabe!" Uma mulher entrou no bafafá, também em árabe. A gritaria continuava e a gente sem ver nada. "Olha, os carros estão parando!" exclamou a Giu. Eles deviam ter partido pra porrada, porque quem cruzava a rua parava o carro pra olhar. ?E se forem terroristas?? especulei. ?Uma célula!? complementou a Giu. "Vou chamar a polícia", decidi. Disquei 190. Atenderam no ato: "190. O número para chamadas de emergência está temporariamente congestionado por excesso de ligações." O QUE É QUE É ISSO?!!! Tentei mais duas vezes. Idem. Resultado: desisti. Por sorte, alguém chegou e conseguiu serenar os ânimos de nossos terroristas, que calaram a boca. Ouvi um carro se afastando e o resto da célula entrou em casa. Fim da história. Mas... e se eu precisasse MESMO da polícia? Como é que ficava?!

Crimes a granel
Redescobri uma paixão da adolescência: romances policiais. Estou lendo um atrás do outro. Só que os olhos são outros, pois agora junto com leitora voraz está a escritora curiosa. Continuo curtindo as tramas, os personagens, o suspense que faz o coração bater mais forte e as palmas das mãos transpirarem. Mas o mais fascinantes, agora, é descobrir truques, macetes e hábitos dos autores. Até agora, meu preferido foi A ilha do medo, de Nelson DeMille; a ironia e o humor dele são ótimos. Li também Jeffery Deaver (lembram-se de O colecionador de ossos? Então.), Sue Grafton (e pretendo ler TODOS os livros dela), Greg Iles (gostei muito!) e Nora Roberts. Esta última é bem previsível, e suponho que no final a mocinha e o mocinho sempre fiquem juntos e a gente suspire de felicidade, de modo que nem preciso ler mais nada dela. Como consigo ler tanto, e ainda trabalhar como doida e escrever? Também tenho meus truques e segredos...

FicZine
Ah! Quase ia esquecendo! A Giulia Moon e eu lançamos um fanzine. Chama-se FicZine e tem como objetivo divulgar um pouco mais nossos textos. O número Zero é especial e traz fanfics nossas com personagens da série Highlander (que adoramos!). E temos um convidado: Renato A. Azevedo, que reúne James Bond e Fox Mulder em um único conto! Vale a pena! Onde conseguir seu exemplar? Fácil, comparecendo a nossas sessões de autógrafos...

Beijos e queijos (e chocolates. Tem coisa melhor?!)

Martha Argel

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