domingo, 16 de fevereiro de 2003
Você me ligou naquela tarde vazia / e me valeu o dia.
Sempre gostei desses versos do Ira!, tão simples e tão verdadeiros. Me fazem suspirar, podia acontecer agora, um telefonema daqueles que plantam um sorriso de surpresa no rosto da gente. Na verdade, aconteceu. Poucos dias atrás, não era uma tarde vazia mas um começo de noite com amigos, e não foi tão surpresa porque eu adivinhei que viria. Mas valeu a noite.
Amigos e causos
E os amigos que estavam aqui, na hora do telefonema, eram a Giu e, mais uma vez, o Juan Mazar, mais uma vez voltando do Nordeste para Buenos Aires via São Paulo. Depois que a Giu foi embora ficamos os dois até duas e meia da manhã contando causos estranhos e inexplicáveis. Ele voltou do Nordeste cheio de estórias. Olha, deu medo, ah, deu. Teve um lance que ele contou, com a caipora, acontecido com alguém acima de suspeita, que arrepiou. Achei que nem ia conseguir dormir depois...
E mais amigos, num evento vampírico
Ontem resolvi sair da cova e aceitei o convite para ir a um encontro do fã-clube de Buffy, a caça-vampiros. Curti muito esse seriado até uns dois anos atrás, mas deixei de assisti-lo quando larguei a maioria das atividades passivas em favor de uma maior produção própria – tanta coisa pra escrever, tanta ansiedade por fazer... Fui com a Carmilla e encontrei lá a Vampirella, o Dri, a Lila e a Mary da toca do Hobbitt. A Laura, do fã-clube, merece os parabéns. Os encontros estão cada vez maiores, mais organizados, mais animados! De quebra, descobri algo curioso: sou persona non grata para a revista Sci Fi News! Coisa velha, um e-mail de anos atrás em que desanquei o “revisor” que mutilou um conto meu publicado por eles. O dito-cujo era parente do dono. Preciso dizer mais? Viva o bom e velho amadorismo tupiniquim. O lado bom da coisa? Meu nome eles nunca mais esquecem, ao contrário de muita celebridade anódina e amena por aí.
Ô, Minas Gerais
Hoje, andando na manhã ensolarada do primeiro dia sem horário de verão, me encontrei com a Paula do Pepê e o Mauro da Rada, meus amigos e seus respectivos totós. Contei da viagem a Minas. O Mauro é mineiro e disse: “Sabe por que o mar urra? Porque não banha Minas Gerais”. E a Paula logo de cara perguntou: “Você foi a Sabará? Foi na Nossa Senhora do Ó?”. Ela já viajou pra cacete, rodou o mundo, e já viu muita igreja bonita, mas nunca uma mais bela do que essa igrejinha quase perdida no meio do mato, que me emocionou tanto.
Vista por fora, tão simplezinha...
... mas por dentro, inacreditável! (mais fotos, clique aqui)
Zzzzzzzzzzzz!
Uma pequenina preocupação anda me rondando e zumbindo na minha orelha desde que um Aedes aegypti me picou, lá em Belo Horizonte. Alguém aí sabe qual o período de incubação da dengue?
Aproveitem o domingo para viver. Comecem a transformar em realidade seus melhores sonhos!
Martha Argel
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