O sol apareceu!
Ontem tivemos um dia lindo, ensolarado, de temperatura agradável. Foi o primeiro domingo de mangas curtas e shorts depois do inverno, e as pessoas estavam francamente felizes.
Sete e meia da manhã meus amigos Sheila e Larry passaram para me pegar e fomos para o Tommy Thompson Park, fazer um pouco de birdwatching. O local é um antigo aterro no lago Ontario, que acabou virando refúgio da fauna. Fica bem pertinho aqui da casa da minha prima. Foi ótimo, conseguimos ver um bom número de aves, inclusive algumas (creio que três ou quatro) que eu nunca tinha visto antes. Meu preferido foi um pato de cauda longa, o Long-Tailed Duck, preto e branco, muito elegante. Durante a passarinhada cruzamos com muitos outros birders, inclusive um que me convidou para falar sobre o projeto Aves do Brasil numa reunião da Sociedade Ornitológica de Toronto. Infelizmente não vai dar porque é na segunda-feira que vem, quando vou estar em NY.
Conversamos muito. Além de gostarmos de observar aves, o Larry e eu temos outra coisa em comum. Ele é escritor, e muitos anos atrás publicou, com o nome de L. A. Morse, alguns romances noir, daqueles com detetives cínicos, muita porrada e cenas gratuitas de sexo... Eu achei ótimos!. Um deles até acabou no cinema, com Robert Mitchum e Ernest Borgnine. Mas o Larry acabou desistindo por um motivo ou por outro. Desde o ano passado estou insistindo pra ele voltar a publicar. Ele, por sua vez, insiste para que eu tente o mercado norte-americano. Aiai.
Fizemos um pic-nic maravilhoso na beira do lago, de frente para uma imensa colônia reprodutiva de Ringed-billed Gulls, uma espécie de gaivota que é quase uma praga aqui.
Fiquei com medo que elas viessem nos assediar por causa da comida. Vocês acham que é exagero? Outro dia a Yasmin, uma amiga minha que está de dieta, contou que ela estava em frente ao City Hall, a prefeitura, e resolveu comer batatas fritas, que ela não comia havia meses. Ela caminhava com o pacote na mão, prestes a colocar uma na boca, quando foi atacada por trás por uma gaivota, num vôo rasante por cima de sua cabeça. O bicho arrancou a batata da mão dela com o bico e derrubou o pacote no chão! A Yasmin ficou roxa de raiva e a contragosto manteve a dieta.
Mas, para sorte nossa, não fomos atacados pelos 56 mil casais de gaivotas que nidificam na colônia. Só as formigas volta e meia passeavam por cima do queijo. E vimos uma borboleta! Se bem que o Larry informou que já tinha visto uma faz uma semana. Ah, muito estranho isso de ter as estações tão marcadas.
A vegetação está apenas começando a rebrotar. As geminhas das folhas ainda não se abriram, e os bosques ainda parecem mortos. Um aspecto importante dessa falta de folhas é que ir “no matinho” se torna um problema complicado, em especial num parque público cheio de gente... incluindo dezenas de pessoas com binóculos. Na hora do aperto, porém, a gente sempre dá um jeito.
Eles me deixaram em casa no meio da tarde, e nem bem entrei no prédio percei que tinha esquecido uma sacola no carro deles. Parecia um pretexto, que Sheila e eu aproveitamos bem: hoje vou visitá-la em seu trabalho para pegar a sacola e vamos tomar um chá juntas.
Passei o resto da tarde inquieta, dando uma volta pela vizinhança, aproveitando o sol gostoso para sentar em bancos de praças, aqui e ali, e pensar na vida. Mais especificamente: pensar no livro que estou escrevendo e que está encalacrado numa cena que acho chata. Num dos bancos que sentei, dormi como um bebê!
Na volta pra casa, olhem só, achei uma ponta de estoque de livros, e claro que terminei o passeio bem mais carregada do que tinha começado. Pronto. Está aberta a Temporada Anual de Ataque aos Sebos!
(Blood Ties? Ah, sim! Estou agoniada, ontem foi ao ar o nono episódio lá nos EUA, e não tenho idéia de quando vou assistir. Enquanto isso, passei pelo cruzamento das ruas Victoria e Richmond. As ruas fazem o que todos os fãs esperam no seriado, rsrsrs. A foto está no multiply, http://marthaargel.multiply.com).
segunda-feira, 30 de abril de 2007
domingo, 29 de abril de 2007
29 de abril, Domingo
Ontem foi mais um dia de tempo besta, nublado e meio frio. Tivemos um sábado brazuca, almoço com convidados na casa da Claudia e convite para jantar na casa de amigos. Estou comendo demais, não nego, mas o que fazer se a brasileirada por aqui cozinha bem e gosta de se reunir?
Visitei duas casas que tem gatos e minha bronquite alérgica se comportou muito bem.
Passei de novo na frente do prédio do vampiro, em Avenue e Bloor. Todo dia agora, é? E estou relendo o primeiro livro da Tanya Huff, Blood Price. No livro a esquina onde o vampiro mora é ligeiramente diferente. Vou dar um pulo lá pra fotografar, algum dia desses.
Bom, fora isso, nada de relevante, I think.
Hoje, domingão, vou sair pra fazer um pouco de birdwatching.
Às dez da noite (hora local) vai passar Blood Ties nos EUA (não aqui, droga) e sabe deus quando é que eu vou poder assistir, já que não tenho eMule e meu computador ainda não está com o wireless (e acho que nem vai estar).
beijos a todos
Martha Argel
Visitei duas casas que tem gatos e minha bronquite alérgica se comportou muito bem.
Passei de novo na frente do prédio do vampiro, em Avenue e Bloor. Todo dia agora, é? E estou relendo o primeiro livro da Tanya Huff, Blood Price. No livro a esquina onde o vampiro mora é ligeiramente diferente. Vou dar um pulo lá pra fotografar, algum dia desses.
Bom, fora isso, nada de relevante, I think.
Hoje, domingão, vou sair pra fazer um pouco de birdwatching.
Às dez da noite (hora local) vai passar Blood Ties nos EUA (não aqui, droga) e sabe deus quando é que eu vou poder assistir, já que não tenho eMule e meu computador ainda não está com o wireless (e acho que nem vai estar).
beijos a todos
Martha Argel
sábado, 28 de abril de 2007
28 de abril
Ontem o dia continuou nublado, úmido e frio, embora a temperatura tenha subido um pouco.
Durante a manhã, acompanhei a Claudia no trabalho voluntário que ela faz, num programa chamado Meals on the Wheels, subsidiado pela prefeitura de Toronto, que entrega refeições para pessoas idosas incapacitadas, por algum motivo, de preparar seu próprio alimento. Ela atua como motorista, e trabalha junto com um runner (entregador). É incrivelmente complicado.Tem um itinerário a ser cumprido, e cada idoso atendido tem uma dieta específica – sem sal, para diabetes, com ou sem suco, ou leite, ou pão, ou sopa, e milhões de outras variações. Na planilha tem anotações como “Bata forte na porta e espere” ou “Lento, seja paciente”. O runner que pegamos ontem era um equatoriano todo atrapalhado, que quando errava o itinerário (as ruas eram super-confusas) ficava “oh, no, sorry, I screwed up!”. A Claudia teve de ir entregar duas ou três refeições, e voltou deprimida. Apartamentos sujos, velhinhos solitários, vidas difíceis. E isso que eles têm assistência. Como não serão os nossos, e nosso triste país de submundo.
Depois do trabalho, fomos à U.of T., a universidade de Toronto. A Clau tinha um compromisso, e eu saí pra bater perna. Aproveitei e voltei à esquina onde mora o vampiro, pra tirar mais umas fotos e ver de novo o prédio novo do museu, desta vez sem chuva... ou quase. Mas o tempo continuou não ajudando.
No final da tarde, saí em busca de mais lugares, e cheguei à delegacia de polícia onde o Mike Celluci trabalha. Legal, fica atrás de uma loja Staples onde sempre vou comprar material de papelaria. É que nem a Kalunga, mas melhor.
De noite fomos à casa do Hugo, um amigo nosso. Com 19 anos saiu de casa, começou a trabalhar e consegue manter-se em seu apartamentinho, um basement muito gostoso e confortável, num bairro muito bonito. Quando que um adolescente consegue isso no Brasil?!
Umas dez da noite voltamos pra casa e resolvi sair pra bater perna pela cidade. Foi uma longa caminhada, muito legal. O centro da cidade é lindo de noite! Tirei um monte de fotos, e algumas estão na minha página do multiply, http://marthaargel.multiply.com.
Ontem o dia continuou nublado, úmido e frio, embora a temperatura tenha subido um pouco.
Durante a manhã, acompanhei a Claudia no trabalho voluntário que ela faz, num programa chamado Meals on the Wheels, subsidiado pela prefeitura de Toronto, que entrega refeições para pessoas idosas incapacitadas, por algum motivo, de preparar seu próprio alimento. Ela atua como motorista, e trabalha junto com um runner (entregador). É incrivelmente complicado.Tem um itinerário a ser cumprido, e cada idoso atendido tem uma dieta específica – sem sal, para diabetes, com ou sem suco, ou leite, ou pão, ou sopa, e milhões de outras variações. Na planilha tem anotações como “Bata forte na porta e espere” ou “Lento, seja paciente”. O runner que pegamos ontem era um equatoriano todo atrapalhado, que quando errava o itinerário (as ruas eram super-confusas) ficava “oh, no, sorry, I screwed up!”. A Claudia teve de ir entregar duas ou três refeições, e voltou deprimida. Apartamentos sujos, velhinhos solitários, vidas difíceis. E isso que eles têm assistência. Como não serão os nossos, e nosso triste país de submundo.
Depois do trabalho, fomos à U.of T., a universidade de Toronto. A Clau tinha um compromisso, e eu saí pra bater perna. Aproveitei e voltei à esquina onde mora o vampiro, pra tirar mais umas fotos e ver de novo o prédio novo do museu, desta vez sem chuva... ou quase. Mas o tempo continuou não ajudando.
No final da tarde, saí em busca de mais lugares, e cheguei à delegacia de polícia onde o Mike Celluci trabalha. Legal, fica atrás de uma loja Staples onde sempre vou comprar material de papelaria. É que nem a Kalunga, mas melhor.
De noite fomos à casa do Hugo, um amigo nosso. Com 19 anos saiu de casa, começou a trabalhar e consegue manter-se em seu apartamentinho, um basement muito gostoso e confortável, num bairro muito bonito. Quando que um adolescente consegue isso no Brasil?!
Umas dez da noite voltamos pra casa e resolvi sair pra bater perna pela cidade. Foi uma longa caminhada, muito legal. O centro da cidade é lindo de noite! Tirei um monte de fotos, e algumas estão na minha página do multiply, http://marthaargel.multiply.com.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Dia 27 de abril
Cá estou, em Toronto, de madrugada, sentada no chão de meu quarto, na frente de um computador enquanto o resto da casa dorme. Foi desse mesmo jeito que comecei a escrever o Relações de Sangue (bom, ao menos o conto que deu origem a ele, e que um monte de gente me pergunta se existe. Sim, existe. E está na rede. Só tem que procurar com muito cuidado).
Saí de Sampa no dia 25 de noite. Sem feriado, sem greve, sem apagão aéreo, o check-in e o embarque foram uma maratona exasperante. Fila do check-in gigantesca. Nota: todo mundo parece ter chegado três horas antes. Dica: se foi viajar, chegue você também. Aí me ocorreu que era bom declarar a saída do laptop. A moça do balcão da Air Canada me olhou com expressão de pânico. “Vá voando, porque a fila da Imigração está imensa”. Afff, quase me deu dor de estômago escutar aquilo. Foi voando. Claro que a receita federal era na ponta oposta do aeroporto. E claro que havia uma nova fila, descomunal. Dica: se for viajar para o exterior com seus brinquedinhos eletrônicos, chegue umas quatro horas antes. No fim deu tudo certo. Por algum milagre, a fila da imigração estava curtinha, curtinha, se bem que só pros brasileiros. Passei pelo raio X na boa e, milagre, ele não apitou pra mim.
A viagem foi o tédio de sempre. Sem incidentes, sem comentários. Chegamos na fria manhã canadense do dia 26 com dois minutos de atraso. Não tive nenhum problemas na Imigração, não quiseram revistar minhas malas e não tinha fila em lugar nenhum. Não demorou e logo, logo, estava eu no carro de minha prima, as duas tagarelando como doidas, em pleno congestionamento matinal torontoniano indo pra casa.
A manhã passou-se entre fofocas e desarrumação das malas. “Tá cansada?” Claro que estou. “Quer descansar?” Claro que não. Fomos ao St Lawrence Market comprar o almoço. Um dos dez melhores mercados do mundo. Queijos franceses? Tem. Maças chilenas? Tem. Comida grega? Tem. Turistas entupindo os corredores? Tem.
Previsão para os próximos dias: eu vou engordar.
Depois do almoço, a Clau tinha que ir para a região da Bloor. Hum, isto muito me interessa! Logo de cara já passei por vários lugares que aparecem em Blood Ties. E não acreditei quando, de repente, vi exatamente o prédio onde o vampiro Henry Fitzroy mora!!!
Ah, essa eu não podia deixar passar. Enquanto a Clau estava ocupada, decidi ir até lá. Tinha uma hora pra ir e voltar, mas no meio do caminho, uma livraria me capturou. Entre várias coisas interessantes, descobri que um seriado ótimo que estou acompanhando, “The Dresden Files”, é baseado numa série de livros, de Jim Butcher. Hum. Estou tão tentada...
Bom, coisa vai, coisa vem, o fato é que calculei mal a distância, e era bem mais longe do que eu pensava. Com 8 graus de temperatura e uma umidade altíssima, o frio era tanto que anestesiou o meu rosto. Pô, vinte e quatro horas antes eu estava a 30 graus! Mas persisti.
Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o prédio fica bem de frente ao Royal Ontario Museum, um museu de história natural maravilhoso, e que está passando por uma ampliação maluquíssima – parece que uma espaçonave de vidro cai de ponta-cabeça num prédio do século dezenove. Putz, essa é a vista que o vampiro tem quando olha por suas enormes janelas de vidro... durante a noite, claro.
Depois de registrar em fotos, voltei correndo, atrasadíssima para encontrar minha prima. Começou a chover. Meio que me perdi numas ruas cheias de curvas. Eu não tinha nada de dinheiro canadense. Estava longe pra cacete de casa. E se a Clau fosse embora sem mim?! Mas minha querida prima me esperou. “Minha prima vem do Brasil me visitar e eu abandono ela assim desse jeito? Nunca!”. Priminha adorada, essa!
Antes de voltar pra casa, resolvemos passar no Nosso Talho. What the hell? Um açougue português! Que vende produtos brasileiros como Guaraná Antarctica e mistura para pão de queijo. Can you believe it? Mas o mais bizarro era o Guaraná Brasília, fabricado... nos Estados Unidos!
Voltamos pra casa e o cansaço da viagem me alcançou. O corpo todo doía por conta da correria no aeroporto carregando uma bagagem de mão pesadíssima. Quando deitei na cama, não senti nem a cabeça tocando o travesseiro.
Cá estou, em Toronto, de madrugada, sentada no chão de meu quarto, na frente de um computador enquanto o resto da casa dorme. Foi desse mesmo jeito que comecei a escrever o Relações de Sangue (bom, ao menos o conto que deu origem a ele, e que um monte de gente me pergunta se existe. Sim, existe. E está na rede. Só tem que procurar com muito cuidado).
Saí de Sampa no dia 25 de noite. Sem feriado, sem greve, sem apagão aéreo, o check-in e o embarque foram uma maratona exasperante. Fila do check-in gigantesca. Nota: todo mundo parece ter chegado três horas antes. Dica: se foi viajar, chegue você também. Aí me ocorreu que era bom declarar a saída do laptop. A moça do balcão da Air Canada me olhou com expressão de pânico. “Vá voando, porque a fila da Imigração está imensa”. Afff, quase me deu dor de estômago escutar aquilo. Foi voando. Claro que a receita federal era na ponta oposta do aeroporto. E claro que havia uma nova fila, descomunal. Dica: se for viajar para o exterior com seus brinquedinhos eletrônicos, chegue umas quatro horas antes. No fim deu tudo certo. Por algum milagre, a fila da imigração estava curtinha, curtinha, se bem que só pros brasileiros. Passei pelo raio X na boa e, milagre, ele não apitou pra mim.
A viagem foi o tédio de sempre. Sem incidentes, sem comentários. Chegamos na fria manhã canadense do dia 26 com dois minutos de atraso. Não tive nenhum problemas na Imigração, não quiseram revistar minhas malas e não tinha fila em lugar nenhum. Não demorou e logo, logo, estava eu no carro de minha prima, as duas tagarelando como doidas, em pleno congestionamento matinal torontoniano indo pra casa.
A manhã passou-se entre fofocas e desarrumação das malas. “Tá cansada?” Claro que estou. “Quer descansar?” Claro que não. Fomos ao St Lawrence Market comprar o almoço. Um dos dez melhores mercados do mundo. Queijos franceses? Tem. Maças chilenas? Tem. Comida grega? Tem. Turistas entupindo os corredores? Tem.
Previsão para os próximos dias: eu vou engordar.
Depois do almoço, a Clau tinha que ir para a região da Bloor. Hum, isto muito me interessa! Logo de cara já passei por vários lugares que aparecem em Blood Ties. E não acreditei quando, de repente, vi exatamente o prédio onde o vampiro Henry Fitzroy mora!!!
Ah, essa eu não podia deixar passar. Enquanto a Clau estava ocupada, decidi ir até lá. Tinha uma hora pra ir e voltar, mas no meio do caminho, uma livraria me capturou. Entre várias coisas interessantes, descobri que um seriado ótimo que estou acompanhando, “The Dresden Files”, é baseado numa série de livros, de Jim Butcher. Hum. Estou tão tentada...
Bom, coisa vai, coisa vem, o fato é que calculei mal a distância, e era bem mais longe do que eu pensava. Com 8 graus de temperatura e uma umidade altíssima, o frio era tanto que anestesiou o meu rosto. Pô, vinte e quatro horas antes eu estava a 30 graus! Mas persisti.
Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o prédio fica bem de frente ao Royal Ontario Museum, um museu de história natural maravilhoso, e que está passando por uma ampliação maluquíssima – parece que uma espaçonave de vidro cai de ponta-cabeça num prédio do século dezenove. Putz, essa é a vista que o vampiro tem quando olha por suas enormes janelas de vidro... durante a noite, claro.
Depois de registrar em fotos, voltei correndo, atrasadíssima para encontrar minha prima. Começou a chover. Meio que me perdi numas ruas cheias de curvas. Eu não tinha nada de dinheiro canadense. Estava longe pra cacete de casa. E se a Clau fosse embora sem mim?! Mas minha querida prima me esperou. “Minha prima vem do Brasil me visitar e eu abandono ela assim desse jeito? Nunca!”. Priminha adorada, essa!
Antes de voltar pra casa, resolvemos passar no Nosso Talho. What the hell? Um açougue português! Que vende produtos brasileiros como Guaraná Antarctica e mistura para pão de queijo. Can you believe it? Mas o mais bizarro era o Guaraná Brasília, fabricado... nos Estados Unidos!
Voltamos pra casa e o cansaço da viagem me alcançou. O corpo todo doía por conta da correria no aeroporto carregando uma bagagem de mão pesadíssima. Quando deitei na cama, não senti nem a cabeça tocando o travesseiro.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Ok, povo, estou saindo de férias hoje, o que não quer dizer, necessariamente, que eu vá sair do ar.
Coincidência ou não, meu destino é justamente Toronto, o cenário do vamp-seriado "Blood Ties". Quem não conhece, pode encontrar todos os episódios no site GetSeries (clique aqui), já legendados.
Fiquem de olho aqui no meu blog e na minha página no multiply, (clique aqui).
Vou postar minhas impressões e fotos de viagem, como sempre. Desta vez, o nome do diário é "BLOODSTEPS: na trilha de Blood Ties". Espero colocar imagens da cidade de Toronto, em especial dos lugares que aparecem nos livros da Tanya Huff e no seriado de tevê. A cidade é extremamente fotogênica, vocês sabem...
Espero que curtam! E obrigada por continuarem visitando este blog.
beijos e... mordidas!
Martha Argel
Coincidência ou não, meu destino é justamente Toronto, o cenário do vamp-seriado "Blood Ties". Quem não conhece, pode encontrar todos os episódios no site GetSeries (clique aqui), já legendados.
Fiquem de olho aqui no meu blog e na minha página no multiply, (clique aqui).
Vou postar minhas impressões e fotos de viagem, como sempre. Desta vez, o nome do diário é "BLOODSTEPS: na trilha de Blood Ties". Espero colocar imagens da cidade de Toronto, em especial dos lugares que aparecem nos livros da Tanya Huff e no seriado de tevê. A cidade é extremamente fotogênica, vocês sabem...
Espero que curtam! E obrigada por continuarem visitando este blog.
beijos e... mordidas!
Martha Argel
domingo, 15 de abril de 2007
Amigos e leitores, estou absolutamente apaixonada pela série de tevê Blood Ties, que estreou mês passado nos EUA. É baseada na melhor série de livros de vampiros que já li (e olha que já li coisa pra cacete!), escrita pela canadense Tanya Huff.
Assisti a quatro episódios (o primeiro é duplo) e, caramba, nunca vi nada igual!
O personagem principal é Victoria "Vicki" Nelson (Christina Cox), uma ex-policial que está perdendo irreversivelmente a visão e por isso não pôde continuar na polícia de Toronto. Então ela se torna investigadora particular, e no decorrer de uma investigação acaba topando com Henry FitzRoy (Kyle Schmid), vampiro e filho bastardo de Henrique VIII. Logo se instala um tenso triângulo amoroso entre Henry, Vicki e Mike Celucci (Dylan Neal), ex-parceiro e ex-pero-no-mucho dela, enquanto os três se envolvem em investigações que sempre descambam no sobrenatural.
Uma coisa que sempre me impressionou nos livros da série foi a tremenda carga de erotismo que a TH conseguia criar, com elementos absolutamente banais. E ao menos nos dois primeiros episódios, a série conseguiu recriar esse clima. Boa parte do mérito é de Kyle Schmid.
Semanas atrás, quando encontrei o trailer no YouTube, meio que torci o nariz para ele, porque não era o Henry FitzRoy que eu imaginava.
Mas assistindo à série, uau! Ele realmente conseguiu. O vampiro FitzRoy tenta levar uma vida low profile, mas tem dificuldade em controlar sua natureza violenta. Quando menos se espera ele se enfurece, e nem por um instante ele deixa que Vicki - e o telespectador! - se esqueça do que ele realmente é.
Pra mim, a coisa mais sensacional da série são os olhares absolutamente assassinos que ele lança a Celucci - seu grande rival nas atenções de Vicki.
Não sei se essa série vai algum dia chegar aqui nesta backwater tapuia de gosto televisivo muito abaixo da linha da inteligência mínima.
Enquanto isso, o seriado já está disponível no mercado de genéricos. Tem até versão com legenda em português. Procurem um pouco que vocês acham...
Bom, e essa foto aí de baixo é uma delícia: Tanya Huff com Kyle "Henry Fitzroy" Schmid. Roubei do blog de Denis McGrath (leiam aqui), que faz parte da equipe de produção de Blood Ties.
Bom, espero que consigam encontrar o seriado pra assistir. Vocês não vão se arrepender!
beijos e mordidas em todos
Martha Argel
Assisti a quatro episódios (o primeiro é duplo) e, caramba, nunca vi nada igual!
O personagem principal é Victoria "Vicki" Nelson (Christina Cox), uma ex-policial que está perdendo irreversivelmente a visão e por isso não pôde continuar na polícia de Toronto. Então ela se torna investigadora particular, e no decorrer de uma investigação acaba topando com Henry FitzRoy (Kyle Schmid), vampiro e filho bastardo de Henrique VIII. Logo se instala um tenso triângulo amoroso entre Henry, Vicki e Mike Celucci (Dylan Neal), ex-parceiro e ex-pero-no-mucho dela, enquanto os três se envolvem em investigações que sempre descambam no sobrenatural.
Uma coisa que sempre me impressionou nos livros da série foi a tremenda carga de erotismo que a TH conseguia criar, com elementos absolutamente banais. E ao menos nos dois primeiros episódios, a série conseguiu recriar esse clima. Boa parte do mérito é de Kyle Schmid.
Semanas atrás, quando encontrei o trailer no YouTube, meio que torci o nariz para ele, porque não era o Henry FitzRoy que eu imaginava.
Mas assistindo à série, uau! Ele realmente conseguiu. O vampiro FitzRoy tenta levar uma vida low profile, mas tem dificuldade em controlar sua natureza violenta. Quando menos se espera ele se enfurece, e nem por um instante ele deixa que Vicki - e o telespectador! - se esqueça do que ele realmente é.
Pra mim, a coisa mais sensacional da série são os olhares absolutamente assassinos que ele lança a Celucci - seu grande rival nas atenções de Vicki.
Não sei se essa série vai algum dia chegar aqui nesta backwater tapuia de gosto televisivo muito abaixo da linha da inteligência mínima.
Enquanto isso, o seriado já está disponível no mercado de genéricos. Tem até versão com legenda em português. Procurem um pouco que vocês acham...
Bom, e essa foto aí de baixo é uma delícia: Tanya Huff com Kyle "Henry Fitzroy" Schmid. Roubei do blog de Denis McGrath (leiam aqui), que faz parte da equipe de produção de Blood Ties.
Bom, espero que consigam encontrar o seriado pra assistir. Vocês não vão se arrepender!
beijos e mordidas em todos
Martha Argel
sábado, 14 de abril de 2007
Testando cor de postagem e aproveitando pra contar que daqui uns dias embarco de novo pro Canada'.
Ferias, com tudo o que tenho direito, na casa de minha prima. Nos ultimos tempos estou funcionando por pura teimosia e nao vejo a hora de desligar. Dormir, comer, fofocar, rever amigos e lugares.
Esta' em meus planos continuar escrevendo. Desta vez levo laptop e alguns manuscritos inacabados. Apesar dos pesares, voltei a escrever com forca total, e ate' terminei um romance. Nao sei nada de publicacao. So' to a fim de escrever, mais nada, sem pressa, sem planos, sem ansiedade.
beijos, bom fim de semana, descansem!
Martha Argel
Ferias, com tudo o que tenho direito, na casa de minha prima. Nos ultimos tempos estou funcionando por pura teimosia e nao vejo a hora de desligar. Dormir, comer, fofocar, rever amigos e lugares.
Esta' em meus planos continuar escrevendo. Desta vez levo laptop e alguns manuscritos inacabados. Apesar dos pesares, voltei a escrever com forca total, e ate' terminei um romance. Nao sei nada de publicacao. So' to a fim de escrever, mais nada, sem pressa, sem planos, sem ansiedade.
beijos, bom fim de semana, descansem!
Martha Argel
sábado, 7 de abril de 2007
Lancamento: MORTO ATE' O ANOITECER, Charlaine Harris
Amigos e leitores, acaba de ser publicado aqui no Brasil um livro emocionante: Morto ate' o anoitecer, de Charlaine Harris, uma das autoras de vampiros mais conhecidas la' fora (e uma de minhas favoritas!)
Eu ADOREI esse livro, que e' o primeiro de uma série fascinante. Um seriado de TV baseado na serie estreia este ano nos EUA, vamos torcer pra chegar logo aqui.
As info do site da editora Prestigio:
MORTO ATE' O ANOITECER
Charlaine Harris
Preco: R$ 39,90
Numero de paginas: 314 p.
Altura: 23 cm
Largura: 15.5 cm
Peso: 470 g
Esqueça tudo o voce ja' ouviu sobre vampiros. Os mortos-vivos ganharam o direito de existir legalmente. O vampiro Bill Compton esta' disposto a tudo para se estabelecer em sua cidade natal. O que ele nao contava era com uma serie de assassinatos inexplicaveis, a desconfianca dos moradores locais e o envolvimento com uma bela – e teimosa – garconete telepata.
Para comprar, clique aqui!
A Prestigio Editorial esta' de parabens pela iniciativa de publicar esse livro. O publico leitor brasileiro tem o direito de ter contato com a literatura contemporanea de vampiros que esta' sendo publicada no exterior. Nos, apreciadores da literatura de entretenimento, so' temos a ganhar!
abracos a todos
Martha Argel
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