sábado, 3 de julho de 2004

Bom dia, parece que encontrei um ritmo adequado para atualizar este blog -- semanalmente.
Nos últimos dias, algum tipo de ordem foi-se instalando no caos rotineiro da vida, e consegui fazer algumas coisas que vinha adiando há muito. Resolver pendências deixa a gente de bem consigo próprio, dá ânimo para, aos pouquinhos, acelerar a velocidade com que tudo acontece.

Um envelope verde
A melhor coisa da semana chegou pelo correio. Um envelope verde-escuro. Dentro, cinco folhas verde-claras (ou seriam amarelas? tenho problema com esse tom de cor), impressas frente e verso com uma letra pequena e bonita. Também duas fotos de um bebê lindo. Chorei de emoção enquanto lia a carta. Aos poucos estou lendo de novo. Eu a levo pra todo canto. Acho que nunca fiquei mais feliz por receber uma carta. Claudia, muitos beijos. Também não te esqueço!

Eventos inesperados
O fato de um plano estabelecido não dar certo não significa necessariamente um fracasso. Dia desses fui com uma amiga ao cinema; já foi uma vitória ter ido, pois quando combino sair com alguém de noite em geral dou o cano. Mas não assistimos o filme, a sessão estava lotada. Esperar até as dez da noite, nem pensar. Já estávamos por lá, vamos aproveitar. Comemos dois mega-pedaços de torta, a trufada estava um sonho. Passamos pela Cultura e comprei mais um livro de vampiros. E descobri que um amigo meu dos velhos tempos, o Marcelo Teixeira publicou um livro lindo! Além da companhia inteligente e divertida da Eliane, a noitada me reservou duas surpresas, e por duas vezes topei com amigos que há anos não via, primeiro a Radenka, depois o Paulo Kiyoshi. Reencontrar-se com o passado faz a gente se sentir bem. Viva.

São Paulo, São Paulo
Saí da toca e fiz as pazes com esta cidade maravilhosa. Primeiro foi o centro: Ladeira da Memória, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca. Café Girondino, não percam! Na igreja de São Bento, linda, a oração dos monges faz esquecer a imensa megalópole do lado de fora das portas.
E ontem, finalmente, reparei uma falta e fui ao MASP. Velazquez, Dürer, Van Weyden, Bosch, Botticelli (e muitos outros que vocês curtem, mas eu nem tanto), todos aqui do meu ladinho. Me senti BEM. Melhor ainda por estar em companhia da Monica Beta, e por voltarmos, depois da visita ao museu, a nossas longas sessões de leitura. Valeu, Moniquinha! Por TUDO (principalmente as boas notícias).

Agora vou aproveitar a linda manhã. Aproveitem também, não assistam à vida passar, largados no sofá da sala.

Martha Argel

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