Ainda 12 dias? Vixe, se eu estivesse na Patagônia, nos Andes ou em Florença aposto que o tempo não ia se arrastar desse jeito.
Ontem: na foto de um jornal, um soldado com uma pobre onça acorrentada, diante de um bando de jovens admirados, e a legenda explicava que ele exibia o mascote de um batalhão amazônico do exército para integrantes do Projeto Rondon. Há milênios eu não ouvia falar disso. Nem sabia que ainda existia Projeto Rondon . Existe. E volta à mídia justo quando encerrei o meu próprio. Os perversos joguinhos do acaso.
E continua meu fascínio com o Esquadrão da Moda. Ainda não consegui grana para pôr em prática o que aprendi, mas já cheguei a uma conclusão: calça Capri, jamais! Prestem atenção quando passar por você uma das milhares de mulheres um pouco (ou muito) acima do peso, que usam uma blusa de cor berrante, com uma calça preta boca-de-sino que termina no meio da barriga da perna, deixando ver, daí pra baixo, apenas as canelas finas e uns sapatos de salto fino e bico mais fino ainda. Analise bem a silhueta resultante. Repare como a massa compacta da parte de cima parece fora de proporção com a fragilidade da parte da baixo. Não parece que ela vai cair a qualquer momento? Não parece uma batata sustentada por dois palitos? E se a mulher tiver altura abaixo da média, a combinação de cós baixo com comprimento curto dá a impressão que as pernas dela têm meio metro de comprimento. Receita certa pra você SEMPRE parecer mais gorda e mais baixa. Decididamente, quem inventou essa moda ODEIA as mulheres.
Tenham um bom dia, não esperem acontecer e evitem as calças Capri.
Martha Argel
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
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