segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Uma daquelas noites em que a gente fica rolando de um lado para outro da cama, pensando em como pode ter gente babaca no mundo, pessoas cujo ego vai sempre na frente, adiante de tudo, a despeito de quem esteja a seu redor, a despeito de objetivos comuns, sem respeito e sem limites.
Aiai, eu não preciso perder tempo com pessoas assim, mas é aí que reside seu grande poder: esses seres asquerosos absorvem nossa atenção, com sua negra ação impedem que usemos nosso tempo em coisas produtivas. Tranca-ruas, é como uma amiga os chama. Ela sabe. Ela convive com essa laia. Ela conhece o mal que causam.
O que eu quero? Cair fora. Distância. Deixar que o ser se esbalde em sua pequena arrogância e grande mediocridade. Se fosse bom já seria famoso. Mas e se não puder sair de cena? Ai meu saco, tão pouco tempo pra fazer o que realmente gosto e preciso estar de maquinações contra o Mal? Not fair.

Enquanto isso, no mundo real...

Domingo senti um saborzinho de passado. Durante minha caminhada, em dois lugares vi algo que há muito não via aqui no meu bairro: tico-ticos! Sumidos há quase dois anos, não acreditei no que ouvia: da primeira vez foram os tic, tic de um passarinho saltitante num gramadinho; muitas quadras depois, o canto melodioso de um macho, escondido entre arbustos. Será que eles estão voltando?!

beijos a todos, e não dêem atenção àqueles que não medem conseqüências para consegui-la
Martha Argel

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