Oi, todos!
Dias atrás escrevi um looongo post, direto na caixinha do Blogger, e na hora de postar deu uma dessas merdas irritantes e perdi tudo. Não tive paciência de escrever de novo.
Deixei de atualizar este blog com freqüência por conta do ritmo frenético com que as coisas estão acontecendo. De uns tempos pra cá, a burocracia que tem acompanhado cada trabalho é infernal e faz a gente correr atrás de documentos estúpidos, de um lado pro outro, de forma tão insana que mais parece uma piada de mau gosto.
Continuo lendo muita ficção vampírica, essencial para eu entrar no ritmo e retomar minha própria escrita. Tenho lido muita coisa ruim. Por exemplo, os livros de uma tal L. A. Banks. Narrativa complexa, confusa e repetitiva. E um detestável fundo moralista-religioso. Dá pra levar a sério uma história em que uma "cantora" de hip-hop (!) é a profetizada salvadora da humanidade que só aparece a cada mil anos? Fujam dessa e$critora, $eu objetivo é explorar o filão de Buffy (francamente, já esgotado).
Por outro lado, li Blood Canticle, o último (até agora ou definitivamente?) livro vampírico de Anne Rice. Ufa, ela conseguiu evitar (embora não de todo) as longas e maçantes discussões filosófico/históricas dos insuportáveis livros anteriores. Lestat está bem interessante, como nos velhos tempos.
Agora estou lendo The Dracula Tapes, de Fred Saberhagen, que apresenta a transcrição de fitas gravadas pelo próprio Drácula, contando sua verdadeira história. O livro foi lançado em 1975, um ano antes da dona Rice publicar seu Entrevista com um Vampiro, que apresenta a transcrição da entrevista gravada com o vampiro Louis... Não se apressem em acusar a titia de plágio. Ela tinha escrito a história uns três anos antes. Mas que é uma coincidência esquisita, ah, isso é! Ah, sim, ia esquecendo: o livro de Saberhagen é chato.
Passando pra minha própria produção, consegui acertar com a editora do Amores Perigosos a contratação do capista que eu tinha indicado. Já estamos começando a trabalhar na capa. Ueba!
E terminando, um comentário: outro dia recomendei, numa lista de discussão, alguns livros de que tinha gostado. Alguém muito depressa disponibilizou, a deus e o mundo, arquivos piratas das obras. Fiquei chocada. É assim que as pessoas homenageiam bons autores? Prejudicando a fonte de renda que lhes permite continuar escrevendo? No mínimo é falta de ética. Não faço mais recomendações em público, e torço pra que essas pessoas não decidam me "homenagear" também.
fiquem bem, curtam o domingo e beijos a todos
Martha Argel
domingo, 17 de abril de 2005
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