Bom dia, fria madrugada, chuva fina e eu aqui me sentindo bem com o calor de um chocolate quentinho se infiltrando em músculos e ossos.
A noite de autógrafos do Olhos de Gato foi divertida, e adorei a experiência de encarar numa boa a fria noite de inverno com minha frente única negra de rubros arabescos purpurinados. Frio? Às vezes até minha echarpe à la Isadora Duncan me parecia insuportavelmente quente.
E anteontem foi a vez da noite de autógrafos de André Vianco. Auditório lotado. Inveja saudável desse cara simpático cuja carreira na literatura de entretenimento (sim, isso existe no Brasil, graças em boa parte a ele!) está sendo meteórica. No que me toca, saí de lá plena de felicidade. Sem detalhes. Não sei, afinal, quem visita este blog. Mas é delicioso receber antes da hora um presente grande e bonito que a gente achava que ia demorar a chegar.
Ontem o pessoal aqui em casa estava em polvorosa. O motivo: um salame de chocolate que deveria ficar pronto (e ficou) pra hoje. Alguém aí já comeu salame de chocolate? VOCÊS NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO! Vejam a receita aqui. Está todo mundo meio fora de si na expectativa de atacar o dito-cujo. O problema é que ninguém toca no bicho até domingo de noite, porque ele simplesmente é a estrela principal do curta que minha sobrinha Natália vai rodar no restaurante da minha irmã Branca. E, modéstia à parte, a culpa dessa quizumba toda é minha, pois o que vai ser filmado é um conto de terror que eu escrevi...
Beijos a todos e pensem em mim no domingo à noite, pois estarei atacando o tal salame de chocolate!
Martha Argel
sábado, 30 de abril de 2005
domingo, 24 de abril de 2005
Bom dia.
Hoje acordei num horário de gente. Ontem consegui ir dormir às dez, acordei brevemente às três e dormi até as seis. Nos últimos dias, estava indo dormir às sete da noite e acordando à uma da manhã. Passava a madrugada toda lendo. Toda vez que deixo meu próprio relógio biológico ditar as regras, sem tentar impor horários, acontece algo parecido. Deve ter a ver com ritmos do próprio organismo. Sei que tenho um pico de atividade às seis da manhã. É muito esqauisito funcionar num fuso horário diferente das demais pessoas.
Continuo na minha orgia de leituras. Minha mais recente descoberta é Kim Harrison, com seu romance de estréia Dead Witch Walking. Delicioso. Uma investigação policial, ambientada num universo onde os humanos devem conviver com seres sobrenaturais como bruxas, vampiros (claro!), pixies, demônios, fairies e sabem lá os céus o que mais. Devorei. Agora meu ranking de escritores preferidos é: Tanya Huff, Laurell K. Hamilton, Charlaine Harris/MaryJanice Davidson, Kim Harrison. Os machos da espécie continuam conspicuamente ausentes.
Continua também minha orgia de compras de roupas. Não quero falar sobre o assunto.
Esta semana tem noite de autógrafos dos Olhos de Gato. Se você não foi convidado, nada pessoal, não se ofenda. Esta é pro povo com quem trabalho há tantos anos. Há muito tempo não tenho a turma da consultoria ambiental num evento. Este é o momento. Tem gente que não vejo há mais de dez anos. Eles também merecem atenção, não é?
beijos a todos, tenham uma boa semana!
Martha Argel
Hoje acordei num horário de gente. Ontem consegui ir dormir às dez, acordei brevemente às três e dormi até as seis. Nos últimos dias, estava indo dormir às sete da noite e acordando à uma da manhã. Passava a madrugada toda lendo. Toda vez que deixo meu próprio relógio biológico ditar as regras, sem tentar impor horários, acontece algo parecido. Deve ter a ver com ritmos do próprio organismo. Sei que tenho um pico de atividade às seis da manhã. É muito esqauisito funcionar num fuso horário diferente das demais pessoas.
Continuo na minha orgia de leituras. Minha mais recente descoberta é Kim Harrison, com seu romance de estréia Dead Witch Walking. Delicioso. Uma investigação policial, ambientada num universo onde os humanos devem conviver com seres sobrenaturais como bruxas, vampiros (claro!), pixies, demônios, fairies e sabem lá os céus o que mais. Devorei. Agora meu ranking de escritores preferidos é: Tanya Huff, Laurell K. Hamilton, Charlaine Harris/MaryJanice Davidson, Kim Harrison. Os machos da espécie continuam conspicuamente ausentes.
Continua também minha orgia de compras de roupas. Não quero falar sobre o assunto.
Esta semana tem noite de autógrafos dos Olhos de Gato. Se você não foi convidado, nada pessoal, não se ofenda. Esta é pro povo com quem trabalho há tantos anos. Há muito tempo não tenho a turma da consultoria ambiental num evento. Este é o momento. Tem gente que não vejo há mais de dez anos. Eles também merecem atenção, não é?
beijos a todos, tenham uma boa semana!
Martha Argel
domingo, 17 de abril de 2005
Oi, todos!
Dias atrás escrevi um looongo post, direto na caixinha do Blogger, e na hora de postar deu uma dessas merdas irritantes e perdi tudo. Não tive paciência de escrever de novo.
Deixei de atualizar este blog com freqüência por conta do ritmo frenético com que as coisas estão acontecendo. De uns tempos pra cá, a burocracia que tem acompanhado cada trabalho é infernal e faz a gente correr atrás de documentos estúpidos, de um lado pro outro, de forma tão insana que mais parece uma piada de mau gosto.
Continuo lendo muita ficção vampírica, essencial para eu entrar no ritmo e retomar minha própria escrita. Tenho lido muita coisa ruim. Por exemplo, os livros de uma tal L. A. Banks. Narrativa complexa, confusa e repetitiva. E um detestável fundo moralista-religioso. Dá pra levar a sério uma história em que uma "cantora" de hip-hop (!) é a profetizada salvadora da humanidade que só aparece a cada mil anos? Fujam dessa e$critora, $eu objetivo é explorar o filão de Buffy (francamente, já esgotado).
Por outro lado, li Blood Canticle, o último (até agora ou definitivamente?) livro vampírico de Anne Rice. Ufa, ela conseguiu evitar (embora não de todo) as longas e maçantes discussões filosófico/históricas dos insuportáveis livros anteriores. Lestat está bem interessante, como nos velhos tempos.
Agora estou lendo The Dracula Tapes, de Fred Saberhagen, que apresenta a transcrição de fitas gravadas pelo próprio Drácula, contando sua verdadeira história. O livro foi lançado em 1975, um ano antes da dona Rice publicar seu Entrevista com um Vampiro, que apresenta a transcrição da entrevista gravada com o vampiro Louis... Não se apressem em acusar a titia de plágio. Ela tinha escrito a história uns três anos antes. Mas que é uma coincidência esquisita, ah, isso é! Ah, sim, ia esquecendo: o livro de Saberhagen é chato.
Passando pra minha própria produção, consegui acertar com a editora do Amores Perigosos a contratação do capista que eu tinha indicado. Já estamos começando a trabalhar na capa. Ueba!
E terminando, um comentário: outro dia recomendei, numa lista de discussão, alguns livros de que tinha gostado. Alguém muito depressa disponibilizou, a deus e o mundo, arquivos piratas das obras. Fiquei chocada. É assim que as pessoas homenageiam bons autores? Prejudicando a fonte de renda que lhes permite continuar escrevendo? No mínimo é falta de ética. Não faço mais recomendações em público, e torço pra que essas pessoas não decidam me "homenagear" também.
fiquem bem, curtam o domingo e beijos a todos
Martha Argel
Dias atrás escrevi um looongo post, direto na caixinha do Blogger, e na hora de postar deu uma dessas merdas irritantes e perdi tudo. Não tive paciência de escrever de novo.
Deixei de atualizar este blog com freqüência por conta do ritmo frenético com que as coisas estão acontecendo. De uns tempos pra cá, a burocracia que tem acompanhado cada trabalho é infernal e faz a gente correr atrás de documentos estúpidos, de um lado pro outro, de forma tão insana que mais parece uma piada de mau gosto.
Continuo lendo muita ficção vampírica, essencial para eu entrar no ritmo e retomar minha própria escrita. Tenho lido muita coisa ruim. Por exemplo, os livros de uma tal L. A. Banks. Narrativa complexa, confusa e repetitiva. E um detestável fundo moralista-religioso. Dá pra levar a sério uma história em que uma "cantora" de hip-hop (!) é a profetizada salvadora da humanidade que só aparece a cada mil anos? Fujam dessa e$critora, $eu objetivo é explorar o filão de Buffy (francamente, já esgotado).
Por outro lado, li Blood Canticle, o último (até agora ou definitivamente?) livro vampírico de Anne Rice. Ufa, ela conseguiu evitar (embora não de todo) as longas e maçantes discussões filosófico/históricas dos insuportáveis livros anteriores. Lestat está bem interessante, como nos velhos tempos.
Agora estou lendo The Dracula Tapes, de Fred Saberhagen, que apresenta a transcrição de fitas gravadas pelo próprio Drácula, contando sua verdadeira história. O livro foi lançado em 1975, um ano antes da dona Rice publicar seu Entrevista com um Vampiro, que apresenta a transcrição da entrevista gravada com o vampiro Louis... Não se apressem em acusar a titia de plágio. Ela tinha escrito a história uns três anos antes. Mas que é uma coincidência esquisita, ah, isso é! Ah, sim, ia esquecendo: o livro de Saberhagen é chato.
Passando pra minha própria produção, consegui acertar com a editora do Amores Perigosos a contratação do capista que eu tinha indicado. Já estamos começando a trabalhar na capa. Ueba!
E terminando, um comentário: outro dia recomendei, numa lista de discussão, alguns livros de que tinha gostado. Alguém muito depressa disponibilizou, a deus e o mundo, arquivos piratas das obras. Fiquei chocada. É assim que as pessoas homenageiam bons autores? Prejudicando a fonte de renda que lhes permite continuar escrevendo? No mínimo é falta de ética. Não faço mais recomendações em público, e torço pra que essas pessoas não decidam me "homenagear" também.
fiquem bem, curtam o domingo e beijos a todos
Martha Argel
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