segunda-feira, 19 de julho de 2010

Novidades sobre Succubus Blues e Hourglass

.
Ok,podem ir se preparando para invadir as livrarias. A edição brasileira de Succubus Blues, de Richelle Mead, está pronta. A tradução é desta que vos escreve, juntamente com Humberto Moura Neto.
Em português o título será A Canção do Súcubo, e o livro começa a ser distribuído nas livrarias em agosto.
Foi mantida a capa da edição americana (não era a minha preferida, mas fazer o que, sou só a tradutora, rs), que vocês podem conferir neste post.


Quanto a Hourglass, de Claudia Gray, ainda permanece a questão do título. O pessoal da Editora Planeta está analisando a enquete pública feita para decidir o título e as duas opções mais cotadas, com base na enquete, são A Névoa do Tempo e A Ampulheta. Eu, particularmente, não tenho preferência. Gosto dos dois. E vocês?

beijos a todos!
Martha Argel
.

14 comentários:

Karine disse...

Oba!!! Mas não gostei muito da capa, não. Esquisita... Já tô doida pra ler!!!

Beli disse...

Que show essa novidade!!!
Alem de Claudia Gray, vamos ter finalmente essa série maravilhosa por aqui!
E que é ótimo que a tradução está pronta! =D
bjus

La Sorcière disse...

Gosto mais de A Névoa do Tempo...
Bjks
Alê

Bruno Anselmi Matangrano disse...

Acho que também prefiro "A Névoa do Tempo", gosto da palavra "névoa", rs...

Marina disse...

Eu já li Succubus, é muuuuito bom, eu prefiro Vampire Academy e Dark Swan, os dois também da Richelle, mas enfim, é muito bom o livro, só o titúlo, que me desculpe, se eu não soubesse nada sobre o livro e visse o título A Canção do Súcubo eu nunca compraria, tem coisas que não deveria ser traduzidas, tipo, succubus e dhampir (que traduziram como dampiro [pelo amor de Deus né])

Martha Argel disse...

Oi, gente, muuuito obrigada pelos comentários! Vou retransmiti-los ao pessoal da Planeta, que me pediu o retorno.
Um grande beijo a todos, e obrigada por prestigiarem este blog!

Yasmin disse...

"A Névoa do Tempo", com certeza!
Ah, ansiedade para ver tua tradução! :D
Beijos!

Prô Diana disse...

Muito obrigado por visitar meu cantinho Martha! Recebi meu lindo Relações de Sangue e vou começar a saboreá-lo neste fim de semana.

Fico muito feliz com A série de Georgina Kincaid sendo lançada por aqui, mas relamente a capa não favorece muito não é mesmo? Mas temos que respeitar porque é a original aprovada pela autora.

Prefiro Névoa do Tempo também, acho mais poético.

Um grande beijo!

Mariana Paixão disse...

Martha, como foi feita a tradução do título do livro? Não sei se você viu, mas houve MUITA gente reclamando que perdeu totalmente o sentido de Succubus no livro, já que a protagonista é uma garota.
Gostaria de saber se foi você quem cuidou dessa parte e porque ficou esse título. Faz sentido na história?

Martha Argel disse...

Oi, Mariana, muito obrigada pela visita e pelo comentário.
Eu vi sim, as reclamações, e acho que os editores vão levar em conta, caso avaliem que vale a pena publicar os demais livros da série.
Nós, os tradutores, discutimos durante muito tempo como lidar com o título original, e consultei inclusive outros tradutores. Trocadilhos são sempre complicados de traduzir, quando não impossíveis. Foi esse o caso desse título, que mesmo em inglês deve ter sido complicado para a editora aceitar - tanto que na contracapa existe algo que nunca vi, que é uma explicação (disfarçada) do significado de "súcubo" . Não sei se mantiveram o texto da contracapa na edição brasileira, espero que sim. Sinceramente, eu não ousaria colocar a palavra "súcubo" no título de um livro (não sei se em inglês ela soa tão feia quanto em português, rsrsrs), mas o mercado editorial estadunidense está tão saturado que deve ser um alívio encontrar um termo ligado à literatura fantástica que ainda não tenha sido usado à exaustão.
Mandei à editora várias opções, inclusive a não tradução do título (opção que teria me desagradado muito), mas a minha preferida ainda era "A canção do súcubo", seguindo de perto a solução encontrada pelos tradutores espanhóis para o livro por lá. Depois de analisar, suponho que os editores tenham achado que essa era a opção menos pior. Concordo que "A canção do súcubo" não é um bom título, mas ainda é melhorzinho do que outras opções, que iriam igualmente desagradar os fãs da série, e teriam ainda menos apelo junto ao público que não conhece a autora.
Quanto ao masculino, infelizmente a palavra súcubo tem esse gênero em português, basta olhar no dicionário. Até pensei em cometer um "erro" e passar para o feminino, mas seria uma agressão gratuita a nosso belo idioma.
A trama envolve muitas cenas em torno de música (aulas de dança, casas noturnas, show de rock, até música de flauta), então o título não nos pareceu descabido.
Bom, cada um tem sua opinião, e a gente nunca vai conseguir agradar a todos, não é?
De qualquer forma, fiquei agradavelmente surpresa e fascinada com o vigor dos protestos dos fãs mais ardorosos. Acho maravilhoso haver leitores tão apaixonados por literatura fantástica! Faz poucos anos, quando saiu o primeiro livro da Charlaine Harris, acho que fui a única a protestar pela capa e a falta de empenho da editora na divulgação da série, na época uma de minhas favoritas. Que bom, hoje em dia existem dezenas de pessoas dispostas a defender seus autores preferidos!
Beijos, tenha um bom dia, e de novo obrigada pela visita.

Jacky disse...

Eu prefiro Névoa do Tempo, mas na verdade nem to ligando muito pro título, só quero poder ler o livro...to morrendo de tanta ansiedade...

BjoOos..

Martha Argel disse...

Oi, Jacky, obrigada pela visita e pelo comentário, tomara que vc curta o livro. Ele é realmente surpreendente! Os fãs da série vão ficar de queixo caído.

Johnny disse...

Li o livro, e adorei!! Achei realmente que deveria ter permanecido "Succubus"...Já que é uma palavra originada do Latim.
Quanto ao título "Canção", acho que poderia ter sido "A Melancolia da Succubus" hehehe
Já que o "Blues" usado lá seria uma gíria americana.
Podemos traduzí-la como "bolada", talvez?!
A de resto a tradução ficou ótima.
Só algo mais me desagradou: A questão do "Hugh" ser chamado de "Duende". O "Imp" poderia ter continuado...
Mas, bem, tomara que lancem o próximo volume, para que possamos usufruir de uma leitura apaixonante.
Um abraço Martha,

João Vitor Martins

Martha Argel disse...

Oi, João Vitor, obrigada pela visita a meu blog e pelo comentário.
Que bom que você curtiu o livro
Quanto ao termo súcubo, dê uma olhada nos bons dicionários. A palavra em português é essa mesma. Se o termo existe em nosso idioma, não há porque não usá-lo, não é? E da forma correta (veja no seu dicionário: é um substantivo masculino!).
Quanto ao título que você propôs, cá pra nós: se não conhecesse a autora e a série, você teria vontade de comprar um livro com esse título, ainda mais com dois atentados contra nosso belo idioma?! Não rola, né?
E no caso de "imp", de novo, não faz sentido não traduzir; a maioria das pessoas aqui no Brasil não faz a mínima idéia do que é isso. Muito melhor usar um termo em português, que evoque em nossos leitores o mesmo estranhamento que o termo original provoca nos leitores estadunidenses.
De novo obrigada por sua visita a meu blog, apareça sempre.