sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Bom dia.
Não vou fazer estardalhaço do tipo "este é o último post do ano", "fiz um balanço de 2005", "as festas estão chegando" ou "abomino o natal". Tá cheio disso por aí, podem escolher, ao gosto do cliente.
Sempre desejo tudo de bom a todos, exceto, claro, àqueles que não merecem. Que esta época de fim de ano, fim de saco, festas, comilanças e extremos de humor apenas siga o padrão. Quem merece ser feliz que seja; quem atrai maus fluidos a si e aos outros que se esbalde em sua própria infelicidade, se é o que deseja.
Ah, estranho os desafetos merecerem mais palavras do que as mulheres e homens de bem. Bem, consumemos o fato, lá vai mais um punhado de frases dedicadas aos azedos da vida: critiquem os outros, mostrem-se muito mais exigentes com relação às qualidades alheias que com as próprias, desfaçam-se de amizades porque sim, fechem-se em seu mundo de "virtudes elevadas", sejam impacientes com o entusiasmo alheio e desdenhem sucessos que não podem alcançar. Cortejem o fracasso e as frustações e tenham a certeza de uma velhice mais amarga que o presente. Estes são meus votos, para 2006 e para sempre, àqueles que fazem parte do problema e não da solução.
E a gente de bem? Sei lá, porra. Pra esses não preciso desejar nada. Sei que o que quiserem, conseguirão. Faz parte de sua alma, da alma de tantas pessoas valiosas, valorosas, que conheço, com quem me deparo todos os dias. Dizer algo a essas pessoas é bem fácil: vão lá e façam. Pronto. Enriqueçam o mundo, aqueçam o coração do próximo, somem e multipliquem e anulem as operações de quem subtrai e divide. E riam-se, vocês também, dos frustrados e recalcados. Paz na terra aos seres humanos de boa vontade e torta na cara dos amargurados.
Estamos combinados?

beijos, queijos, peru e salpicão a todos, de mim e de todos meus alter-egos
Martha Argel, Maria Clara Baumgarten, Lucila Vampira, Irena Padova, Emilie Snethlage, Aníbal Sangregório, Alberto Tedesco, Francesca Fornasari e o resto da galera.

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