Bom dia, todos.
Não esperava continuar na correria. As coisas mais inesperadas acontecem na vida da gente, como por exemplo te pedirem pra escrever um livro em quinze dias e depois informarem que o material precisa ficar pronto antes disso!!!
Que que eu posso contar das últimas semanas?
Entreguei o Amores Perigosos na editora. Estamos tratando agora da capa e da data de lançamento. É pra logo. O plano é termos uma mesa-redonda sobre vampiros na ficção, numa badalada livraria paulistana. Aguardem.
Darei uma palestra, A Biologia do Vampiro, dia 20, às 13:00, durante o Dia do Fã, promovido pela revista Sci Fi News. Será no Museu da Imigração, no Brás, pertinho da Faculdade Anhembi-Morumbi. O lugar é lindo, estive ontem lá e me surpreendi. A entrada é R$ 4,00 e estudantes R$ 2,00 (cobrados pela própria instituição), e um quilo de alimento não-perecível. Mais informações no site da revista, http://www.scifinews.com.br/ .
Li um livro que odiei, Amazonia (assim, sem acento), de um ianque cujo nome nem lembro. A trama: um bando de estadunidenses, incluindo o exército, invade a Amazônia brasileira em busca de um pesquisador desaparecido (leia-se bio-pirata), enquanto uma multinacional contrata um assassino pra matar todo mundo e se apossar das descobertas. Os ianques são bonzinhos e idealistas, o vilão é francês, os brazucas inexistentes (só tem um), tem índios encolhedores de cabeça, piranhas e jacarés assassinos e um paraíso desconhecido (cópia escarrada do Mundo Perdido, do Doyle). Todos os esbirros acabam mortos, à la Star Trek. O sujeito mistura à vontade a cultura latino-americana e cria um salseiro onde pululam erros de português, castelhano (!) e até Sranam Tongo (a língua do Suriname!). Deve estar ganhando uma puta grana às custas da ignorância alheia.
Por outro lado, acabo de ler um livro de-li-ci-o-so, Dead until Dark, de Charlaine Harris. Uma garçonete que tem a capacidade de ler a mente alheia e sofre com essa "deficiência", como ela chama, decobre que não consegue ler os pensamentos de um vampiro, e acha tão maravilhoso esse "silêncio" que se apaixona por ele. Daí a trama segue, com assassinatos em série, vampiros desequilibrados e a vida de uma cidade interiorana do Sul dos EUA, tudo misturado, num tom delicado e leve, que contrasta com as cenas de violência e sexo. Eu não conseguia parar de ler. E daí que parece cópia de Laurell K. Hamilton? E daí que dá pra notar a inspiração em Tanya Huff? O clima da história é ótimo! Agora já estou lendo a continuação, Living Dead in Dallas, e sofrendo porque tenho o terceiro mas ainda não tenho o quarto livro da série!
beijos a todos
Martha Argel
domingo, 13 de março de 2005
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