sexta-feira, 4 de maio de 2007

4 de maio – Sexta-feira

Meu humor deteriorou-se rapidamente ontem pela manhã, depois de um alerta de vírus no computador. Fiquei horas mexendo com isso, mas acho que me livrei dele. Mas fiquei muito, muito irritada. Para me acalmar fui... lavar louça. Uma longa e relaxante sessão de dishwashing.
Depois disso, catei meus quadrinhos da Anita Blake, Vampire Hunter, e fui pra praça, sentar ao sol e ler. Meu, que gelado tava ontem! No sol até que estava ok, mas o vento estava implacável. Mas meu estado de espírito melhorou deveras, ainda mais que por fim consegui acertar os detalhes para minha ida a Nova York.
À tarde a Clau e eu tomamos o metrô e fizemos uma visitinha a um Value Village. Pra quem não sabe: é uma rede de brechós gi-gan-tes-cos. Comprei dois jeans (um deles é Old Navy) e três tops por menos de 60 reais. E este é só o começo, hehehe. Da primeira vez que vim a T.O. refiz meu guarda-roupa, e as peças que comprei ainda estão entre as minhas favoritas. Pretendo repetir a dose.
Saímos de lá carregadas de mochilas e sacolas. Duas sacoleiras em Toronto.A Clau comprou um brinquedo enorme para o Andrew. O brinquedo desandava a falar quando mexia. Com o imenso saco plástico na mão, ela olhou pra mim com cara de pânico. “Carregar isso no metrô. Meu, que mico!”. Mas carregou. E metrô cheio, ainda por cima. Foi engraçado, o troço ia chiando a cada encontrão.
Paramos pra pegar o Andrew no daycare, e voltamos pra casa de street car, isto é, bonde. Muito bonitinho! O Bonde desceu pela Spadina, que atravessa o coração de Chinatown. Pra quem assiste Blood Ties, Spadina é onde acontece o crime que abre Hearth of Ice. Tanto esse quanto o seguinte se passam ali pelos arredores.
Só que o transporte coletivo norte-americano deve ter algo contra mim. Já enfrentei zicas nos metrôs de NY (várias vezes) e de Toronto, tipo o trem parar e não sair mais, ou pegar pro lado errado. Desta vez, o street car parou numa dada altura e todo mundo teve de desembarcar, porque os trilhos estavam com problema. Toca todo mundo esperar por um ônibus pra seguir viagem. Ônibus, claro, apinhado. E a Clau com o Andrew pela mão e o brinquedão barulhento. Mas no fim deu, como dizem, tudo certo.
Bom, viajo hoje de noite num busão corujão para New York, New York. Não sei como será minha conexão por lá. Fiquem de olho.

Beijos a todos
Martha Argel

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